30 de maio de 2009


Fiz as contas e estou em estado de choque.



Nas melhores alturas, calminhas, gasto 39 euros por mês em cafés.
..
É o café que está caro?




Pensar que até aos 18 anos era completamente virgem de café! Como as pessoas se perdem...


28 de maio de 2009

E vocês, estão satisfeitos?

Eu estou satisfeita com o que vou ser. Mas há muitas coisas mais que gostava de fazer, aprender e experimentar. Tenho interesses polivalentes. Alguns só mesmo para enriquecimento pessoal. Mas a sociedade não está organizada dessa forma. É uma inevitabilidade. Somos formados para ser o melhor possível no que fazemos e não para poder ser muitas coisas diferentes.

Eu gostava de ser actriz (esta perturbou-me até muito muito muito tarde). Gostava de ser organizadora de eventos, escritora, filósofa, fotógrafa do National Geographic, consultora de moda, educadora de infância, massagista (daquelas a sério, não é massagista erótica, ó!), bióloga marinha, historiadora de arte, produtora de frutas e legumes biológicos, realizadora de cinema, nutricionista, ter um salã
o de chá que cheirasse a incenso, ter um barzinho lounge, trabalhar numa galeria de arte, ser jornalista, bibliotecária, relações públicas, instrutora de mergulho, hospedeira de bordo, bailarina, recepcionista de hotel, gerir uma quinta de turismo rural, ir para África salvar chimpanzés de serem traficados.

Kate Moss


É suposto querermos ser muita coisa só quando temos menos de dez anos?



27 de maio de 2009

Como é que os homens conseguem não usar mala?

A sério. Onde é que metem as chaves de casa, a carteira, o porta-moedas (sim, são coisas diferentes), o pente, o colírio para as lentes de contacto, o creme para as mãos, a garrafinha de água de 33cl, as barras de cereais, o livro que andam a ler para os tempos mortos, o mp3, o desodorizante, o fio dental (ninguém gosta de coisas pretas nos dentes, tá?), os óculos de sol e respectiva bolsa, os lenços de papel, a máquina fotográfica e o telemóvel? Onde?

[ Sim, estou a espreitar para dentro da minha mala! ]

Depois pedem-nos que transportemos coisas...
Cristiano Ronaldo, filho (não há cá diminutivos que eu não gosto assim tanto de ti!): compreendo perfeitamente que uses pochette. Juro. Tens o meu apoio.




26 de maio de 2009

Desafio

A Marianne desafiou-me a enumerar 15 séries ou programas de televisão inesquecíveis.
Vá-se lá saber porquê, são quase todas da minha infância.


1. Rua Sésamo

2. Dartacão e os Três Moscãoteiros
3. Jogos Sem Fronteiras (gozem, deviam gostar pouco, deviam!)
4. Navegante da Lua ( Quê? Eu adorava quando tinha uns 10 anos!)
5. The Flinstones

6. Simpsons
7. Tom and Jerry

8. Baywatch

9. Asas nos Pés (dos polícias de bicicleta, lembram-se?)
10. Friends

11. O Sexo e a Cidade
12. Donas de Casa Desesperadas
13. Dr. House
14. Everybody Hates Chris
15. Ovelha Choné (É actual. E lindo, lindo, lindo!)



Tanta coisa de qualidade nesta lista! Mas daqui a dez anos, as agora criancinhas, como recordações de séries de infância vão ter isto:

Lucy, amor, a roupa faz-te prurido, é? É uma espécie de alergia que p'raí vai?


Não sei como são as regras de passar o desafio por isso não vou desafiar ninguém.
Quem quiser, pode levá-lo. É giro!

25 de maio de 2009

Traje académico.



Não gosto. Não gosto mesmo nada. A maioria das pessoas que conheço, tem, usa e gosta. Acho lindamente. Eu é que não me identifico. Eu até gostava de me sentir assim embutida no espírito académico. E cantar canções da faculdade com todo o entusiasmo e dizer mal da faculdade rival, com grande convicção. E gritar com os caloiros. E a andar na rua, a gritar em plenos pulmões, Éfe Éme Éle! Mas nunca senti, não me contagia. O ambiente na minha faculdade não é excelente. Por isso, quando vejo a rebanhada, toda trajada, penso que assim vestida só me conseguiria sentir... hipócrita. Porque o dia-a-dia realmente não é aquilo. A minha primeira opção, no acesso ao ensino superior foi Coimbra. Até estava convencidíssima que entrava. Até apanhei um desgosto quando soube que, afinal, tinha entrado em Lisboa. Há cidades que parecem ser feitas para as pessoas trajarem e terem orgulho. Sempre que vou a Coimbra...sinto isso. Sente-se um verdadeiro ambiente de companheirismo. Parece que imensa gente se conhece. Não só da própria faculdade como inter-faculdades. Não se combinam saídas porque, à noite, páram sempre todos pelos sítios do costume. Se tivesse entrado lá, se calhar tinha uma opinião diferente acerca do traje. Mas aqui, não sinto nada disso. E não foi por ter vindo de pé atrás. Vim disponível. Até contava gostar do traje e trajar.

Tenho amigos na faculdade. Mas contam-se pelos dedos das mãos. Eu, que sempre me considerei uma pessoa super sociável e com imensa facilidade em fazer amigos, cheguei, há algum tempo, à triste conclusão de já ter encontrado todas as pessoas com quem gostaria de me dar, na minha faculdade. Não é presunção, haverá muitas mais, que poderão ser interessantes. Mas falo das interessantes com que me identifico e que têm a ver comigo. E com a maioria dessa
s pessoas, estou todos dias. Com essas existe também uma relação extra-faculdade. Era incapaz de ir com trezentas pessoas trajadas, a pé até ao Rossio, com um grupo de caloiros. Não são figuras que me agradem fazer. Quando vejo passar um grupo assim até consigo achar uma certa graça, se estiver num dia bom. Mas é por ser espectadora. Sempre me senti assim, muito mais espectadora do que eventual participante.

E também, se o traje fosse algum Dior...mas não gosto das
collants pretas, não gosto dos sapatinho insonsos com salto pequenino, não gosto da capa pesadona, não gosto de me imaginar a transpirar que nem uma porca em dias de calor ou a palmilhar o Bairro Alto assim vestida. Finalmente, o único argumento que me poderia convencer ser
ia o de que o traje surgiu para, socioeconomicamente, uniformizar os alunos. Mas...com o preço dos trajes, contem-me outra! E gosto de Queimas e semanas académicas e arraiais e festas e de ouvir Da Weasel, com uma cerveja na mão. Mas com os meus trapinhos (giros!), por favor. E a ser de saltos, com uns saltos como deve ser, não com aquela coisa sensaborona.


24 de maio de 2009

Falhas de comunicação.



Eu e o meu namorado, antes de sermos namorados, andámos numa fase de falhas de comunicação. Na fase do será que gosta de mim?, será que me quer na sua vida?, estará a sentir o mesmo?.
Numa fase de cruzamento de olhares, maçãs do rosto coradas, olhares postos no chão, inúmeras edições do conteúdo das mensagens enviadas (se disser isto, vai pensar A se não disser, vai pensar B), inúmeras análises linguísticas e reflexões sobre o conteúdo das mensagens recebidas. Na fase das despedidas duvidosas (E agora, e agora? Beijo na cara? Beijo na cara, perto dos lábios? Lábios a tocar acidentalmente na passagem de uma bochecha para outra? Pensa rápido!). Merdinha para isso que, por timidez, acabava sempre com uma despedida fraquinha.


Como crianças. Eu, que nem sequer me considero uma pessoa envergonhada! Mas aconteceu mesmo.

No fundo, mal-entendidos. Quando estamos mesmo interessados, a não ser que tenhamos um ego quase inabalável, tendemos a ser menos auto-confiantes. A sub-interpretar os sinais que nos enviam. A pensar que, de certeza, gostamos mais da outra pessoa do que ela de nós. De certeza que gostamos mais de estar com ela do que ela de estar connosco. De certeza que ela significa mais para nós do que nós para ela e, certamente, nos vê como um interesse passageiro. De certeza que estamos a fantasiar e são coisas da nossa imaginação. E, desta forma, precavemo-nos mais. Vemos as coisas da forma menos vantajosa e retribuímos de forma menos emotiva do que, na verdade, desejaríamos.

Quando este processo se dá em simultâneo nas duas partes interessadas... é de bater com a cabecinha nas paredes. Até um arriscar falar - ou ambos. E plim!, o amor acontecer. Porque, afinal, estavam os dois era com miaúfazinho. E agora sabe bem rirmo-nos dessa altura, dessa forma quase infantil de amor. Porque correu tudo bem. Mas acredito que se percam muitas relações por estes mal-entendidos.

Mas também...não teria metade do encanto se fosse tudo simples. Se não houvesse um bocadinho de sofrimento, um bocadão de dúvidas, mãos que roçam acidentalmente e muitos arrepios de espinha, em sentido ascendente. Eu gosto desta forma inocente e antiquada de conquista.


22 de maio de 2009


Eu gosto muito da enfermaria de Psiquiatria. Gosto de ficar a observar as pessoas, gosto de tentar associar o que vejo aos conceitos teóricos, alguns ainda um pouco abstractos para mim. Gosto de tentar adivinhar diagnósticos só pelo que observo (só acerto nas miúdas esqueléticas dos distúrbios do comportamento alimentar). É uma enfermaria que tem uma dinâmica completamente diferente de qualquer outra. Gosto de observar as relações entre os doentes, que são muito próximas. Gosto de observar as relações dos doentes com os médicos, que também são muito próximas. Gosto de ver que há doentes que cumprimentam os médicos com dois beijinhos - mesmo que ele seja o chefe de Serviço. Gosto de ver a intervenção dos enfermeiros de Psiquiatria, que não passa por algaliar doentes ou mudar pensos, às vezes passa por estarem sentados ao lado do doente, a ver televisão. Isto é impensável em qualquer outra enfermaria. Gosto da espécie de silêncio que existe, quando comparada com o reboliço das outras enfermarias, médicas e cirúrgicas.

Não tenho medo, não me sinto exposta a eventuais ataques psicóticos, não sinto vontade de me ir embora, não me sinto estranha. Sinto-me bem na Psiquiatria, juro.

[ A minha mãe só me diz Oh filha, não faças isso que os Psiquiatras são todos malucos! ]


Estou a gostar desta coisa dos blogues!

Três posts no primeiro mês. Idem no segundo. Escrevia para ninguém ler. Para o meu namorado, só. Que nem se dignava a deixar um comentário de encorajamento. Já tinha tido outros blogs, outros pseudoblogues, blogues a dois, blogues de grupo, blogues que criei e alguns onde nunca escrevi nada. Mas nunca nenhum de que gostasse tanto como deste. Ou onde escrevesse com tanta assiduidade, onde visitasse e comentasse tantos outros.

E conhecem-se pessoas. O blogue de uma pessoa permite conhece-la muito melhor do que o perfil de uma qualquer rede social. E acabam por se criar relações mesmo que, aparentemente, fundamentadas num conceito estranho, que é este, o do virtual. E mal entro no blogger (ai que só posso ficar um bocadinho na net!) vou logo ver da Guida (e o que é que ela andou a costurar, a cozinhar, a decorar, a inventar porque quando ela diz que ela é que sabe, é verdade mesmo) e das "minhas" duas queridas B's: a *B* (que diz que é mais do que imperfeita mas está a mentir!) e a (que é um doce!) e gosto de lhes chamar queridas porque é mesmo assim que as sinto: extremamente e imensamente queridas. E do Dexter que não corre para apanhar transportes públicos e eu acho muito bem. E da Mary que escreve tão bem. E da
Bafejada pelas Musas que se foi meter numa complicão! E da Lady M que gosta de usar saltos altos. E do pedro que não gosta de programas onde as crianças cantem. E da Rapariga do Batom Vermelho que tem o Batom Vermelho da Fama sempre às 00h01. E da Hermione que também gosta do Dirty Dancing 2 e do Swadharma que, tudo o que escreve, me encanta e da Marianne que, não tarda, vai casar e da MissKitsch que agora é dona de casa e da Rita que (óptimo para mim!) conhece muitos restaurantes vegetarianos e da Jojozinha com as peripécias lá de casa e da Nii que é finalista e está uma mulher feita! e da outra ~rita que gosta de inventar palavras e da Olhos Dourados que já só tem um siso para amostra e da ML que, ai Jesus!, ainda vai ter um urinol em casa. E da Elle que, no seu funeral, quer música a tocar e da Sanxeri que detesta ser subestimada e da Menina do Mar que gostava de ir para África com a AMI e da _malinha que gosta muito de cinema e do odonodoblog que não gosta dos senhores da TV Cabo e com muita razão, esses parvos! E da ADEK (mas essa não conta porque levo com ela todos os dias, na vida real, quer queira, quer não! AEASIATKISSINGFCTLTCTW..., só para ti!). E podia continuar a enumerar pessoas, estas são só as que me lembro, assim de repente. E claro que nunca fico só um bocadinho por aqui.

Eu gosto de escrever coisas profundas. Mas não é aqui. Este não é um blogue profundo, não é . Não é um blogue literário, não é um blogue de poesia, não é um blogue de metáforas e outras figuras de estilo. Nem pretende ser. É um blogue fraquinho. Superficial, com coisas banais, a maioria, parvas. Coisas do dia-a-dia, situações, opiniões, comentários, críticas, coisas que me ocorrem, de repente. E gosto muito - mas mesmo muito! - que me leiam. Especialmente sabendo que a minha opinião vale o que vale: humpf, pouquinho, pouquinho. E não vos dou a minha opinião sobre as coisas toma-cá-vai-disto. Dou-vos porque gosto de saber a vossa. Gosto que me contem histórias semelhantes, que concordem comigo, que discordem de mim, que me façam sentir menos esquisita por não ser a única pessoa a sentir determinada coisa (ou mais esquisita por ser a única). E, claro, também gosto muito de vos ler.


Posto este post sentimentalóide
(Primeiro e último que eu não quero descurar a minha imagem!
Se bem que sei que este post só por si, já é uma presunção)
:

Bom fim-de-semana
(o meu, como quase sempre, começou ontem à noite, roam-se, yiiiuhuuu!)

21 de maio de 2009

A minha irmã de 16 anos é muito parecida comigo. Não sou eu parecida com ela porque estava ela a atravessar o canal de parto, já andava eu, há cinco anos, na vidinha dura. Às vezes, quando olho à distância para algumas fotos nossas, demoro dois segundos a reconhecer-me. Quando nos dizem que somos parecidas, dizemos sempre "somos parecidas mas eu sou mais gira", as duas. E ganha quem disser primeiro. Uma vez, no Bairro Alto (*) passaram por nós e disseram "olha as gémeas!".

Ainda não compreendi se isto foi:
bom para mim (que pareci mais nova),
bom para ela (que pareceu mais velha),
mau para mim (que pareci mais nova)
ou mau par
a ela (que pareceu mais velha).

Gémeas Olsen


(*) Bairro Alto, esse local propício a distúrbios visuais, auditivos, de motricidade, de coordenação, de discurso, de pensamento, de memória, gástricos e outros.




20 de maio de 2009


Eu gosto muito de dizer obrigado, de nada, se faz favor e com licença.

Mas acho que, às vezes, uma asneira, aqui e ali, não exageradamente e desde que bem aplicada é uma coisa que fica mesmo bem. E faço uso disso.


Heidi Klum, esse pedaço de mau caminho.



19 de maio de 2009

Dúvida Existencial


Porque é que quando (como esta semana) tenho obrigatoriamente que estudar uma coisa que não gosto (como Oftalmologia) fico cheia de vontade de estudar coisas que nunca me apetece estudar (como Neurologia e Cirurgia) e que podem muito bem esperar (como, por exemplo, pelo mês que vem) ?




Ai, tantos miminhos!



Recebi este selo da *B*, da formiga, da Hermione, da Bafejada pelas Musas e da Rapariga do Batom Vermelho.
Muito obrigado, minhas queridas!

As regras são:

1. Publicar a imagem do selo e linkar o blogue que passou;
2. Escolher 5 situações na tua vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta;
3. Passar o desafio e o selo a 12 blogues e avisá-los.





As cinco situações:

1. O primeiro de beijo do meu P. Os joelhos até tremem, só de me lembrar.

2. Os momentos bons demais com amigos onde se fala, onde se ri, onde se dança até de manhã.

3. Todos os momentos com a minha avó, para poder vê-los e saboreá-los para sempre.

4. Estive na República Checa, a morar com uma família, num intercâmbio. Um dia fomos a um parque aquático. No escorrega, esperei pelo semáforo verde para me lançar e comecei a dar balanço com as mãos, à medida que descia. Balanço, balanço, balanço sem perceber que estava a aproximar-se perigosamente da senhora que tinha descido antes de mim. Tentei desacelerar mas já era tarde. PIMBA, em cheio com os pés na nuca de checa mesmo quando ela estava a saltar do escorrega para a piscina. A senhora vira-se para mim a barafustar em checo e presenteia-me com as suas belas axilas não depiladas (os hábitos depilatórios das checas são muito questionáveis). Eu não sabia responder-lhe em checo, estava super atrapalhada e só queria partir-me a rir (e ela que não fechava os braços!).
Esta, em
slow motion, para morrer a rir.

5. O momento em que soube que tinha entrado em Medicina, em Lisboa.
(foi um momento quase tão bom como mau...mas é uma história muuuuito longa!)

Os 12 blogues

A Guida é que Sabe
A minha vida dava um blog
Batom Vermelho
Breathing Feelings
Cantinho da Bê
Chizendo
I'm a Lady
Mais que Imperfeita
Olhos Dourados
Sincera(e não)mente
Síntese dos meus dias
The Last Single

Quem não tinha, agora já tem; quem já tinha, fica com mais um "dador" e quem não gosta de
selos, não precisa de se preocupar nem de se justificar porque eu não me chateio nada!


18 de maio de 2009

Essa nova religião chamada Catolicismo Não Praticante.

Correndo o risco de ferir susceptibilidades e de ter, ali na esquina, uma espera de fanáticos religiosos para me linchar...(quem me dera!)

Acho uma gracinha, mas uma gracinha tão grande, a quem diz ser "católico não praticante". Oi? Nunca ouvi ninguém de outra religião dizer isto. Mas também não conheço muitas pessoas de outra religião que não a Católica Apostólica Romana. Meus queridos, ser de uma religião é uma coisa séria, não deveria ser como ser de um clube de futebol, que uma pessoa diz "sou
benfiquista mas não acompanho muito" e ninguém fica chocado. (Eu sou benfiquista e acompanho muito e vou ao estádio, já agora!). Não praticante, como? Isso, para mim, não faz sentido. As crenças, se verdadeiras, não deverão ter uma tradução prática? A fé demonstrada sem esforço de maior? Uma religião não serve - também! - para isso mesmo: ser praticada? Existem rituais em todas as religiões. Conheço o discurso de ir à missa. Que não é por aí... que a missa é um ritual formatado, não adaptado à realidade actual, imposto. Até aqui, de acordo. Mas uma pessoa que diz ser católica e que nunca vai à missa, nunca leu a Bíblia, não conhece os ensinamentos católicos, sabe pouco sobre a religião, nunca reza, nunca pratica nenhuma demonstração, nem que privada, da sua fé... Parece-me um bocadinho injusto para com o Senhor lá de cima. Uma relação um bocadinho unilateral. Assim é muito fácil. Assim também eu! Vou dizer "sou católica não praticante" e pode ser que Ele me salve dos meus pecados (QUE SÂO TANTOS!) e me conceda a vida eterna. Pode ser que não ligue muito à parte "não praticante". Digo "católica", devagarinho, bem soletrado e bem alto e "não praticante" assim muito rápido, pode ser que Ele, lá longe, nem ouça, nem repare. Acho uma moda estranha, a sério. E não estou, de forma nenhuma, a querer equiparar prática a fanatismo. É só uma questão de ser coerente, de fazer coincidir pensamentos com actos.

Agora sou qualquer coisa como ateísta. Andei na catequese, apesar dos meus
pais não serem (lá está!) muito praticantes. Fui baptizada, fui crismada e tudo. Não sabia bem em que é que acreditava. Não sabia tanta coisa, tinha e tenho tantas dúvidas existenciais que, até tarde, deixei-me estar quietinha, sem dizer a ninguém que era ou que não era. Ia vendo, ia conhecendo, ia pensando. Se tivesse nascido na Índia, seria budista ou hinduísta. Se tivesse nascido no Norte de África, seria muçulmana. Se tivesse nascido em Israel, seria judaica. Isto foi uma das coisas que sempre me deixou a pensar na credibilidade da religião que me "impunham". Na dessa e na das outras todas. Posso não acreditar numa entidade divina superior mas acredito em muitas coisas importantes. E pratico-as.

Heidi Klum by Victoria's Secret
(Esta foto é a cereja em cima do bolo do linchamento, eu sei!)

16 de maio de 2009

Coisas lindas e maravilhosas que o amor faz.

O meu namorado disse-me: "ressonas como um anjinho!"

[E para não darem azo à vossa imaginação mázinha: é só muito de vez em quando,
é só um bocadinho, é só de levezinho, é como uma respiração profunda e não dura a noite toda.
Está bem?! Tirando isso, ninguém diria que não sou a Bela Adormecida, humpf!]


15 de maio de 2009


Não gosto dos mais-ou-menos, dos assim-assim, do meio-termo, do morno, do não aquece nem arrefece, do Centro, do cinzento, das meias medidas, nem do copo meio cheio nem meio vazio. Não gosto dos encolher de ombros. Não gosto dos "no meio é que está a virtude" porque me parece muitas vezes uma incapacidade e/ou cobardia para assumir uma posição, para ficar de um dos lados da barricada. E/ou comodismo, também.

Dizem-me que tenho mau feitio. Mas eu discordo. Sou é de extremos, com tudo o que isso tem de mau. Sou impetuosa, intempestiva. Gosto ou não gosto. Quem adoro, adoro muito. Os amores são grandes grandes amores, arrebatadores. De quem gosto pouco, gosto mesmo muito pouco. Sobre todos os temas acerca dos quais tenho alguma informação, tenho opinião. (Claro, não me venham perguntar o que acho sobre reprodução de escaravelhos ou plantações de maracujás na Nova Zelândia). Tenho opinião sobre os facto de que disponho, perdendo algum tempo a saber se são imparciais. Mas tenho humildade para, ao ouvir alguém que saiba mais sobre o assunto, mudar de opinião (mudo, muitas vezes). Mas não gosto de estar ali no não sei, decido amanhã, logo se vê, tu é que sabes. E gosto muito de pessoas com opiniões diferentes da minha. Adoro argumentar, tentar convencer e que me tentem convencer a mim.


Se já me foi prejudicial alguma ver não ter permanecido em terreno neutro, morninho, seguro?
Sim, muitas.





14 de maio de 2009

Nem acredito que estou a fazer um post sobre a Eurovisão!

Toda a gente sabe que o Festival da Eurovisão, coitadinho!, está pela hora da morte. E que a Europa liga tanto ao Festival como Portugal liga ao Natal dos Hospitais, à Lili Caneças e ao José Castelo-Branco. Juntos.

Mas eu gosto da canção que levamos este ano. Gosto mesmo. Gosto do estilo ciganó-folkó-alternativo (mas eu também gosto sempre de coisas deste género!). E gosto da vocalista, com aquele ar queridinho e com as flores que lhe chovem da cabeça. Duvido que tenhamos hipóteses porque não cantamos em inglês, a música não tem sons disco-puntz-puntz e a menina não é uma alta boazuda loira platinada, de mamocas quase de fora e de shorts. E é certo e sabido que o que gostam lá por aqueles lado são cantoras com ar de quem poderia andar ali a rondar o Técnico às quatro, cinco da manhã.



E vocês, meus grandes queridos, gostam?


13 de maio de 2009

Felling Like a Woman

Ser mulher é duro. Mas eu não gostava de ser outra coisa que não mulher (até parece que sobram muitas opções...). Só não sei como é que isto começou. Se foi por nós, se foi para eles, se é para elas. Interessa é que ninguém gosta de parecer mal, descuidada, desleixada, antiquada, mal arranjada. Interessa é que, mesmo desconhecendo as origens, já estamos no meio do furacão.

Eu gostava de, naturalmente, ter um cabelo brilhante, sedoso e penteado; que a minha pele estivesse sempre radiosa; as minhas maçãs do rosto coradas de rosa pálido (sem blush) e os meus lábios brilhantes (sem gloss) e voluptuosos. Eu gostava de ter a pele das pernas, dos pés e das mãos sempre suava e hidratada. Gostava que os saltos altos não estoirassem os meus pés e não contribuíssem com varizes.
Eu gostava que os cabelos não espigassem, o verniz das unhas não lascasse, que os pêlos das sobrancelhas (e das pernas) não crescessem, que as ondas do meu cabelo não precisassem de espuma para se definirem e que a minha franja não precisasse de ferros q
ue a alisassem. Gostava que não existissem olheiras nem papos nos olhos nem peles oleosas nem pontos negros nem estrias nem celulite nem pele seca nem vincos de expressão nem cabelos que estão sempre em todo o lado, menos no sítio onde pertencem.

Eu gostava de ter sempre bom aspecto. Gostava de nunca parecer cansada, desidratada, pálida, ictérica, corada. Gostava de ser irrepreensível e gostava mais ainda que ser isso não desse muito trabalho. Gostava que a lingerie que uso fosse sempre irresistivelmente sexy. Gostava de ficar fabulosa de pijama. Gostava de me sentir estupenda quando acordo. Gostava de me sentir estupenda ao fim do dia. Gostava de me sentir estupenda sempre que, inesperadamente, o meu olhar cruza o de um espelho. Gostava que sempre que olhassem para mim, desprevenidamente, o meu cabelo estivesse cinematograficamente ao vento e não por toda a cara. Gostava que todos os trapinhos me ass
entassem bem. Gostava de continuar muito bem cheirosa depois de ter passado o dia a correr para cá e para lá. Gostava de acordar com hálito a menta. Gostava de parecer saudável mesmo com poucas horas de sono. Gostava de parecer imaculada sem parecer que tinha perdido tempo, dinheiro e paciência a ficar assim.




Já para não falar de tudo o resto, muito mais importante.
Uma mulher deve ser: acessível sem parecer oferecida; misteriosa sem parecer convencida; despreocupada e divertida sem parecer irresponsável; confiante sem parecer que tem excesso de auto-estima; culta, informada e com opiniões formadas sem parecer chica-esperta; dedicada ao namorado sem parecer submissa; dedicada ao namorado sem parecer dominadora; solteira sem parecer encalhada; defender as mulheres sem parecer super feminista; criticar as mulheres sem parecer cabra;
carente sem parecer frágil; chamar a atenção sem ser exibicionista; ser discreta sem ser sonsa.



12 de maio de 2009

Mitos

Os homens preferem mesmo as louras?


É que, perdoem-me os visados mas duvido muito que as mulheres prefiram os carecas.

E já que estamos numa de desfazer mitos: o jeitinho conta muito... mas o tamanho importa.

E quem disser que não... Pois. Está bem...

(P'ra que é que vamos estar com coisas?)



11 de maio de 2009

Existe melhor coisa do que...

dormir assim?


[ Não me refiro ao dormir nuzinho mas sim, isso também! ]



9 de maio de 2009

Geração Morangos com Açúcar

A geração Morangos com Açúcar faz-me comichão. E a geração Morangos com Açúcar é muito mais do que a geração que vê a novela (aquilo é uma novela, não é?). É uma forma de estar e de ser. É a produção em série de adolescentes iguaizinhos uns aos outros. Já não se fazem adolescentes como antigamente.

Agora para se estar in tem de usar calças skinny (se rapariga) ou calças que não subam acima do meio da fossa inter-glútea, para se verem bem os boxers (se rapaz). Tem de se ser louro ou arraçado de. Tem de se usar óculos de sol gigantes. Tem de se ter um hi5 com, no mínimo , 2000 visitas, 70 fives e 500 amigos. Tem de se ter muitas fotos com o sorriso nº3 (o melhor sorriso) e comentários que só alguns percebem. Tem de se fazer (ou de se querer fazer) surf, bodyboard ou andar de skate. E aí não há volta a dar! Tem de se idolatrar os actores de 27 anos, alguns já casados e pais de filhos, que fazem papéis de teenager
na série. E também o Zac Efron. Tem de se andar em grupo, rir muito alto, falar muito alto e dizer muita merdinha parva. Tem de se gostar de Cascais e ter amigos lá, nem que sejam virtuais. Tem de se conhecer alguém que se chame Teresinha. Às 6ªs à noite tem de se ir soltar a franga para Santos e andar na rua a fazer um cagaçal. O expoente máximo das discotecas são o ABS e o Loft, esses sítios bué de fixes. Tem de se falar bem, à moda e tem de se omitir alguns "r" como por exemplo o da palavra "para": Teresinha, vamos páli? No Verão tem de se estar muito moreno, como a Carolina Patrocínio e usar marcas como a Billabong e a Rip Curl. As raparigas têm de usar maquilhagem (se eu com 14 ou 15 anos sabia usar ou tinha maquilhagem...! Para mim o cúmulo da maquilhagem era o baton do cieiro com sabor a cereja!), saltos bem altos e saias bem curtas. Os rapazes têm de ter uma franja comprida, ao lado, que se ajeita com um balancear de cabeça. Depois de se beber uma cerveja (mesmo que seja sem álcool) tem de se cambalear um bocadinho e apoiar-se na pessoa mais próxima. Aos 15 anos já tem de se ter tido a primeira vez e de se ter fumado a primeira ganza (e se for só uma é uma sorte).
A regra mais importante é: só se podem relacionar com pessoas que, como elas, cumpram estes requisitos. Portanto, basicamente, para parecer bem, não é preciso esforço nenhum. É só ser igual a toda a gente.


Não sei se é de mim mas até a nível de feições e expressões, me começam a parecer assim um bocadinho como os chineses: todos iguais e difíceis de distinguir.

Sempre houve modas. Sempre houve tendências e coisas que se usavam mais. E é normal que os amigos partilhem interesses. Mas não desta forma absurda.

Nunca me lembro de me vestir IGUAL às minhas amigas. Os rapazes então, nem pensar! Nunca me lembro de querermos comprar a nossa roupa nas mesmas lojas. De nos interessarmos exclusivamente pelos mesmos desportos, pelos mesmos hobbies, pelos mesmos sítios, pelas mesmas praias, pelos mesmos ídolos. Lembro-me de, com as minhas amigas, repararmos e invejarmos uma rapariga que vestia uma coisa gira e diferente, que fazia qualquer coisa especial. Lembro-me que se valorizava a diferença.


Por isso mal avisto um grupinho dessas criaturas indesejáveis, ala que se faz tarde, para o outro lado da rua.

E sim, estou a ser generalista (mais uma vez). E sim, estou também por isso a ser injusta com quem não é assim que, graças a deus - não sei a qual!, também os há.

8 de maio de 2009

Reflexões #4

Há semelhanças entre pessoas e maçãs, ó se há!

As mais brilhantes, bonitas e com ar apetitoso são, tantas vezes, as mais farinhentas, com pior sabor e que mais desiludem.





7 de maio de 2009

Ciúmes


Vive-se mal com eles mas é impossível viver sem eles.
(é esta a minha teoria!)

Sou ciumenta, assumo. E não acredito nas pessoas que têm relações longas, estão apaixonadas e dizem não ter ciúmes. Não me venham com merdas! De zero a dez numa escala de ciúmes, auto avaliar-me-ia com um sete. Detesto ter ciúmes, é das sensações mais ingratas e terriveís. Quase nunca são dirigidos a alguém ou a alguma situação particular porque, felizmente não tenho motivos...mas é aquela sensação de insegurança desconfortável. Que rói, mói, dói. Tenho cá para mim que a ciumeira depende muito de nós e nem tanto da outra pessoa. Ora vejamos: o meu namorado é um doce, dá-me todas as provas e todos os motivos para não ter ciúmes mas, ainda assim, não consigo deixar de me levar pela minha imaginação fértil fértil... (Também tenho uma bela de uma bagagem emocional, diga-se de passagem, que bem tem culpa de eu ser assim!).

Quando saímos um sem o outro, fico a pensar que ele, depois de já ter bebido uns copos a mais, vai ser seduzido por uma loira porca e mamalhuda, com uma tatuagem pirosa no rabo, vai acordar numa cama desconhecida e nunca vai ter coragem de me contar. Ou que quando sai só com rapazes lhe vão dizer "não sejas parvo, diverte-te só esta noite, nó
s não contamos a ninguém, olha aquela miúda ali a fisgar-te!". Ou que, por acaso, se vai cruzar na rua com uma rapariga de quem já tenha gostado e que entao como é que estás?, tenho-me lembrado de ti!, eu já não ando com o Zé Manel das Couves, vamos ali beber um cafézinho? e pronto, fica ali tudo arranjado. Ou que, à filme, vai chocar com uma miúda linda de morrer, morena, de olhos verdes e que o amor acontece. E quando, momentaneamente, dou descanso à mente e penso que isso não vai acontecer, fico a saber que aquele casal ai tão lindo que vão ficar juntos para sempre, acabou porque ele traiu a namorada, tão querida, com uma ordinareca qualquer que já dormiu com metade da cidade. Ele dá-me absolutamente ZERO motivos para isto. Mas não consigo não me levar por estas coisas. Não gosto de cenas, não faço cenas. Fico um bocadinho amuada, vá, uma ou duas horas, a ver se ele percebe... (muitas vezes não percebe!). Incha-desincha-e-passa. É uma sorte ele não ser menos ciumento do que eu porque assim compreendemo-nos um ao outro. Vá, tem dias. Compreendemos sempre pior quando é o outro a ter ciúmes.

O que eu sei é que, pior do que ter ciúmes, é não ter ciúmes. É sentir que a outra pessoa não quer saber, está completamente desinteressada. Não tem o medo da perda. Já senti isso de outra pessoa, na fase final de uma re
lação (bem bem final...) e foi estranho, muito estranho. Deixou de se preocupar com coisas com que se preocupava antes; deixou de querer ir comigo a sítios onde, anteriormente, ficava inseguro se eu fosse sozinha; deixou de querer saber com quem ia beber café ou com quem tinha passado a tarde na conversa. C-a-g-o-u! E isso chateava-me bem mais do que ciúmes doentios.

1. Só se tem ciúmes quando se gosta muito.
2. Quando se gosta muito tem de existir confiança.
3. Eu tenho muita confiança.
4. Mas mesmo assim tenho muitos ciúmes patéticos.

É de mim que sou esquisita...ou somos todos assim?




Sabem aquelas pessoas que toda a gente julga serem parecidas com alguém?


Sou eu! Devo ser mesmo vulgar. A lista é extensa, entre famosas e anónimas.

Tenho uma amiga que é uma grande querida mas que é acérrima de que eu quando falo, eu quando sorrio, eu quando solto uma gargalhada ou outras expressões minhas são tiradas a fotocópia da Blake Lively. Ela chama-me Serena como se eu não tivesse um nome (logo eu que nunca vi Gossip Girl!). Ou, nos piores dias, Catarina Van der Woosen que parece nome de filha bastarda de uma família nobre alemã. E interrompe momentos perfeitamente normais, de conversas banais, para dizer "pára tudo, pára, pára, olhem todos, não está igual à Serena?"





Duas pessoas já me acharam parecida com a Natascha McElhone:



E uma pessoa já me disse que eu era parecida com a Meryl Streep. Fiquei para morrer! e se não fiquei, deveria ter ficado, no mínimo, uma semana sem lhe dirigir palavra. Eu até gosto dela e vê-la a saltitar no Mamma Mia é uma gracinha!, mas por amor de Deus, (se ela tivesse sido mãe adolescente e a filha dela também) podia ser minha avó!

E esta é uma foto bastante razoável porque, actualmente,
a senhora não se encontra neste estado de conservação, como devem saber.


E como todas as pessoas a quem dizem "és igualzinho a...", eu não acho nada. E quando olho para as fotos delas, só me consigo rir!
Mas tenho muita muita peninha porque a Blake Lively e a Natascha são cá uns pedaços e têm um figurão!
Eu não me importava nada, ai não, não.


6 de maio de 2009

Ele há dias assim.


O dormir foi até às 9h30 da manhã.

O acordar foi com beijinhos.
A torrada do pequeno-almoço foi com compota de frutos silvestres.
O sair de casa foi com muito sol.
O primeiro café do dia foi num copo com gelo.
A ida à faculdade foi só para ficar a saber que não havia aula porque a Professora está num congresso.
A ida ao Chiado foi com compras na Fnac e na H&M.
O almoço foi, inesperadamente, com o namorado, quando já se esperava almoçar sozinha.
A tarde vai ser, de certeza, com uma sestazinha.

Quero mais dias destes!
Recebi o meu primeiro selo (yeeeah!) da Hermione e da *B* , essas duas grandes queridas!

Obrigado! :)

As regras são:
1. Colocá-lo no seu blog

2. Indicar 10 blogues que adoro
(Alguns já receberam...mas a regra não é atribuir a "10 blogues
que adoro e que não tenham o selo" por isso atribuo à mesma)

Apenas Coração
Batom Vermelho
Breathing feelings
Cantinho da Bê
Confissões de uma Mente Depravada
Ego e Eu
I'm a Lady
Mais-que-[im]perfeita
Síntese dos meus dias
Só mais um blogue

3. Informar os blogues indicados que receberam o selo
(vou tratar disso agorinha mesmo!)

4. Dizer 5 coisas que adore na vida e porquê

1. O meu Peter Pan, amor da vida. Não há porquê, é assim e pronto.

2. O meu pai, a minha mãe e os meus manos, por serem o meu porto seguro.

3
. Representar.
O processo, o objectivo, as sensações, o enriquecimento pessoal, as insónias na noite
antes da estreia, a dorzinha na barriga antes de entrar em palco, as superstições, o companheirismo, os agradecimentos aos aplausos no final de um espectáculo.
O Teatro fez de mim muito do que sou hoje.

4. Sushi. Adoro tanto que era capaz de comer a todas as refeições, sem nunca me fartar.
Quem não gosta de sushi, não pode ser boa pessoa, a sério!

5. As coisas simples e naturais e sem complicações como o silêncio, o verde,
o céu, a praia, o mar, o amanhecer, o pôr do sol.
(estou a ser muito pirosa, não estou?)



5 de maio de 2009



Qual não é o meu espanto quando ligo a TV
e ouço a manequim magra magra, coitadinha!,
que se dá pelo mesmo nome da noiva do Shrek
a responder à pergunta "Tens celulite?" com um
"Pois, sabes como é... calha a todas!"

Olha Fiona, merdinha pra ti, está bem?

Também deves ser daquelas que diz que se
empanturra com chocolate, pizzas e batatas fritas,
sem ter cuidado nenhum, minha grande sonsa!





[ Foto daqui ]
O que me fazia mesmo mesmo uma mulher feliz, neste momento,
era uma taça cheia de cerejas vermelhas, doces e enormes.



Agora digam-me lá que eu não sou uma pessoa fácil de satisfazer!



4 de maio de 2009

Qual a melhor maneira de se ficar assim seca, sequinha, desidratada como eu estou agora?
Ir numa tarde escaldante como a de hoje, às duas horas para a Feira do Livro. E para ver os livros todinhos:

subir o Parque,
descer o Parque,

subir o Parque
e descer o Parque.




Gripe Gripe...


Ontem fui jantar com mi amor a um restaurante mexicano, ali em Santos.

Os senhores que lá trabalham pareceram-me brasileiros.

Mas mesmo assim nunca se sabe... medo. Muito medo!


3 de maio de 2009

Nestor Gregório

Qual é a pergunta inteligente que se faz quando se conhece um rapaz chamado Nestor Gregório (*) ? “

E sobrevives?”, “Já ponderaste a mudança de nome?”, “Manténs relações com os teus pais?”. Nada disso.

“És português?”.

Fui bastante idiota, eu sei. Mas é que um nome assim até nos bloqueia o pensamento!


(*) E sim, é mesmo verdade, eu vi o BI dele.