29 de janeiro de 2010

Não sei o nome disto.


Bom fim-de-semana,

meus bolinhos tão lindos que nem apetece comer, para não estragar,

vermelhos e brancos e com joaninhas e flores e bolinhas.



28 de janeiro de 2010

Acho que ando carente.

Já cheguei a passar a semana toda sem falar com os meus pais. Às vezes, se telefonavam e eu não via a chamada, esquecia-me de telefonar de volta. Outras vezes, trocávamos só mensagens.

Agora... dou por mim a telefonar todos os dias à minha mãe e, às vezes, a inventar desculpas para lhe telefonar mais do que uma vez no mesmo dia. (Humm mãe, sei que já falámos hoje mas quantas batatas uso para fazer puré para duas pessoas?).



O que o cansaço, as poucas horas de sono e a
descarga hormonal louca do período fazem às pessoas, tsss!




27 de janeiro de 2010

Hillary Swank.


Depois do filme
Boys don't cry em que ela foi tão boa (e estava tão bem caracterizada), nunca mais consegui olhar para ela da mesma forma: acho-a extremamente masculina.




25 de janeiro de 2010

Chamem-me provinciana, se quiserem

...mas o senhor que está no talho (o talhante, portanto!) da loja gourmet do El Corte Inglés, veste fato e gravata!


É classe a mais, para mim. Vou só ali partir-me a rir e já volto.





E agora, são oito e meia e vou dormir.

Tive um dia um bocado esquizofrénico. Acordei às 5 da manhã, despertada pelo sentimento de culpa de não ter conseguido estudar nada no dia anterior. Saltei da cama com a energia ligado no on e estudei que nem uma tresloucada. Saí de casa às 7h30, estive quatro horas à espera para me fazerem oral, durante a qual, o meu professor ainda atendeu doentes, falou com enfermeiras, falou com médicos, falou com crianças, tudo entrava por aquele consultório adentro, durante o decorrer do exame. Mais umas horas para saber a nota (tive 18, yeeeah, ora toma, vai buscar!). Depois fui almoçar, com amigas, a uma tasca que se chama O Javali porque lá dentro tem a cabeça de um javali na parede, para comemorarmos o fim do primeiro exame. Depois fui, com uma amiga, parar a uma sex-shop, não me perguntem bem como, onde assisti à cena mais sórdida e estranha de que me lembro (que envolve uma prostituta, uma cabine da loja e o filho, que estava à espera dela à porta). Depois fomos as duas beber ginginha à ginja do Rossio. Depois entrámos num edifício que parece um pequeno palacete, com vitrais e tectos lindos, mágico, inesperado, ali, parado no meio dos prédios velhos do Rossio. Nem pensem que conto onde é, quero-o só para mim. Depois fomos a uma loja de roupa ao pé da Sé de Lisboa, tão vintage mas tão tão vintage que não havia nada que se aproveitasse. Depois fomos beber mais ginginha noutra tasca ao pé da Sé e falar de coisas da vida. E depois fomos à H&M comprar uma camisa. E depois ajudámos uma velhinha porque o último lance de escadas rolantes do metro do Chiado não estava a funcionar, o malvado. Ela abençoou-nos três vezes e disse-nos que Deus nos tinha colocado no seu caminho.

[ E consegui fazer um texto cerrado à la Saramago mas com pontuação! E, todo ele, tão parvo, é fruto do cansaço e das poucas horas dormidas nos últimos dias. Planeia-se que, amanhã, a minha sanidade mental esteja de volta.]

E agora, estou tão de rastos que só me apetece dormir três dias seguidos.

22 de janeiro de 2010

Que amorosos!

Bom fim-de-semana,

meus gingerbread men cor-de-rosa e sorridentes!




O meu vai ser mergulhado no fantástico (blhec!) mundo da Otorrinolaringologia porque tenho oral na 2ªfeira. Só de pensar nisso, já me estou a esquecer de respirar. Odeio orais, fico nervosa. Tenho medo. Quero a minha mãe.


21 de janeiro de 2010

Sim, que eu não me vendo por pouco!

Fui ver o Avatar.

É verdade. O P. queria muito ver mas não tinha companhia porque já toda a gente tinha visto. Mas só me convenceu porque:
1. Fez um choradinho.
2.
Concordou que fôssemos jantar sushi ( para eu enfardar que nem uma porca!)

3. Foi coagido a fazer-me uma massagem.
4. Disse que eu só não ia porque estava a ser teimosa e isso irritou-me. Porque eu não queria ir ver porque não queria e não por estar a ser teimosa. Então, para o provar, fui. (Fez algum sentido para alguém, isto que acabei de explicar?)






O 3D até é giro e envolvente. Admito. E os cenários são lindos, parecem o fundo do mar com anémonas que apetece agarrar, a passar-nos à frente dos olhos. Mas o argumento, os robots, as naves, os tiros e as explosões que nunca mais acabam, os avatares, os andrógenas, os animais e pássaros gritantes, desculpem lá, que bela caquinha.

Vou dedicar-me definitivamente mais ao cinema europeu, alternativo. Adeus Hollywood, que me vou embora. Estou farta dos teus clichés.



20 de janeiro de 2010

Mariquinhas pé-de-salsa!

Os homens! Ai isso é que são. Não todos, só uns 92% deles. Têm uma tolerância à dor pequenina pequenina. Diga-se de passagem: não têm filhos, não têm dores menstruais, têm pouca propensão a enxaquecas. Têm, no geral, menos contacto com experiências dolorosas.

Os homens são exagerados, fazem um grande filme se têm uma coisinha de nada, dizem tragicamente olha só! e apontam para uma golpezinho que mal se vê a olho nú, levam epicamente a mão à testa como se fossem desfalecer. E a maioria tem um medo de agulhas que se desunha, que eu bem vejo, no dia-a-dia do hospital! E ainda são facilmente impressionáveis.


Sexo... forte?


Muahahahah!




19 de janeiro de 2010

Digam-me lá se não são motivos de orgulho!


A
minha mãe já ouve cds no leitor do carro, envia mails com anexos, faz pesquisas eficientes na net, não se deixa enganar tão facilmente com janelas pop-up que dizem que Ganhou um milhão de euros, tem uma máquina fotográfica digital (e sabe usá-la!) e - pasmem-se! - trocamos sms relativamente extensas, sem que ela demore duas horas a escrever. E, aos poucos, já começa a usar q em vez de que e c em vez de com.

Uau.

Por isso, darlings, não desistam: é possível!





18 de janeiro de 2010

E bato o pé!


Estou a ser bombardeada em todas as frentes com Oh, tens de ver o Avatar!

Não vou, não vou, não vou.
Não quero, não gosto.

Ficção científica é coisa que pago para não ver, obrigadinha!




17 de janeiro de 2010

Oh não!

Aqui nas remodelações, perdi os links dos vossos blogues TODOS.
Vá, manifestem-se para eu os guardar outra vez
.

( Gostam? É mesmo a minha cara!)

Ah, foi por isso que ficou um silêncio estranho.


Queria dizer Para o ano, também vou andar de metro sem calças.(*)

Mas, em vez disso, disse Para o ano, também vou andar de metro sem cuecas.


(*) Sabem o que é, não sabem? Se não sabem, passam já a saber aqui.









15 de janeiro de 2010

Huuum!

Bom fim-de-semana, meus ursinhos-gomas!




Nem vos conto como vai ser o meu. Em altura de estudo para exames, a minha vida é tão booooring que, às vezes, pondero mandar tudo à fava. Mas depois passa rápido.



Tanto disparate em tão pouco tempo. (*)


Hoje, este blogue faz um ano. Parece mentira.

Eu, que sou pouco pessoa de dar continuidade às coisas. Que me canso rapidamente de tudo. É quase um orgulho!

E a vocês, os que seguem, os que comentam, os que apenas lêem, obrigado.
Muito obrigado.






(*) Esta é a frase que a minha mãe mais repete na vida. Mas coitada, com três filhos como eu e os meus dois irmãos, compreende-se.

13 de janeiro de 2010

Lombinho de salmão corado em azeite sobre risotto de azeitonas e limão e Nouvelle Cuisine e Estrelas Michelin e Coiso.



Se há coisa que gosto, de vez em quando, é de tascos.
Não há nada como um bitoque ou um bife com batatas fritas e aquela molhanga (huuuum!) de tasco.

Se puderem não ser nojentos, dos que fazem os sapatos colar-se ao chão e com quinze homens com barriga de cerveja e bigode, a ver futebol, melhor.




Huum, é daqui!
Apanharam ou perdi-vos?


11 de janeiro de 2010

Fazer chichi de pé pode ser uma vantagem mas não é tudo na vida.



E os homens têm uma grande enorme, daqui-até-à-Lua limitação: não conseguem fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo.
O que é extremamente frustrante para as mulheres, dotadíssimas nesse sentido. É como estar atrasado, ir a andar super rápido, quase em passo marcha de competição e depararmo-nos com uma excursão de cem velhinhos a dar baby steps que não nos deixa absolutamente nenhuma margem para os ultrapassar. Compreendem?

É estar a agendar mentalmente o dia seguinte e a decidir que roupa usar enquanto se escreve uma lista de compras de supermercado nos intervalos de limar as unhas, se lança um olhar à lasanha que está no forno e ainda se está com um ouvido no noticiário. Enquanto isso, faz-se uma pergunta ao nosso namorado, amigo, pai ou irmão (cuja resposta exige esforço mental zero) que, pelo acto básico de estar a ver tv ou simplesmente estar a pensar em qualquer coisa ( u a u ! ), com grande ar de retarded, diz: Han?!, como se estivesse a emergir dum universo virtual e paralelo. Conteúdo apreendido: zero. Ouvem só vagamente, distante, lá ao fundo do túnel, um som que se assemelha a uma voz humana. E já é uma sorte. A maioria das vezes, não ouvem, de todo.

Com o meu namorado, uma vez, foi tão escandaloso que eu, boquiaberta com a sua incapacidade de fazer duas coisas simplérrimas ao mesmo tempo, lhe disse inocente e genuinamente fascinada com o fenómeno Tu és limitado. Ele ofendeu-se. Mas não era para ser ofensivo. Foi só uma conclusão: é uma limitação, no sentido em que não se pode fazer muito (ou nada) para a ultrapassar.

Alinhar ao centro


São coisas da vida. As mulheres não têm pilinha. Os homens não têm mamas. As mulheres não têm pêlos no peito. Os homens não conseguem fazer duas coisas ao mesmo. É aceitar como sendo um facto natural e seguir com a vida em frente, pronto. É tentar controlar a irritação que causa e resistir à tentação de fazer knock knock na cabeça dele, enquanto se pergunta se Mora aí alguém?


8 de janeiro de 2010

O primeiro de 2010 (*)



Bom fim-de-semana,

meus crepes regados com mel!





Aposto que o vosso vai ser melhor que o meu.
Humpf. Estudar, estudar, estudar.



(*) Não o primeiro fim-de-semana, mas o primeiro post a chamar-vos docinhos.


A primeira semana do ano em que tudo continua absolutamente igual às semanas do ano anterior.



Lá se vai a esperança da renovação (eu também não tinha muita!).
Mas tinha boa vontade e tentei.


Segunda-feira: Tenho de começar bem o ano. Hoje para variar, vou tomar o pequeno-almoço. E tomei mesmo. Fiz um cuppucino e torradas com doce, vejam lá o quão empenhada eu estava. Ali estava eu, uma pessoa totalmente diferente.

Terça-feira: E hoje, além de tomar o pequeno-almoço, também vou fazer a cama. Dito e feito! Tomei o pequeno-almoço e fiz a cama que é coisa que nunca me lembro de ter feito, antes de sair de casa, desde que vim para a faculdade.

Quarta-feira: para gozar de mais dez minutos na cama, não me propus a nenhuma resolução inovadora. Não tomei o pequeno-almoço, não fiz a cama e deixei o quarto todo desarrumado. Achei que compensava mais.

Quinta-feira: ver "Quarta-feira".

Sexta-feira: estava com tanto sono que faltei à aula e fiquei a dormir a manhã toda. Nem cama, nem pequeno-almoço nem nada de nada.

Essa coisa do Ano Novo, Vida Nova, só persiste em mim durante uns do
is dias. E ainda bem que assim, poupo-me a desilusões.








7 de janeiro de 2010

Mas em tudo o resto, somos as melhores, claro.


Eu acho que sim: as mulheres conduzem pior do que os homens.


Acho que é uma predisposição mais inata aos homens. As diferenças de género acarretam diferenças neurobiológicas, é normal termos aptidões diferentes. Ora tentem lá instruir um homem a chorar a ver o Titanic, a falar muito rápido, a saber usar as palavras certas (e não as contrárias a essas), a baixar a tampa da sanita ou a fazer crochet. Não é impossível mas é improvável.

Eu própria: uma desgraça. Adoro conduzir. Então se for ao sol, de janela aberta, a cantar, mal que mete medo, em plenos pulmões, que maravilha, vou feliz da vida! Mas sei reconhecer que se há coisa que faço mal é conduzir. Manobras então, auch! Só arrisco estacionar se não existirem carros num raio de cinco metros. Os homens são mais confiantes, a sua condução transmite segurança.

Também não podemos passar a vida a dizer mal deles, há que reconhecer (esporadicamente) o seu valor !





Sim, estou a generalizar e a falar da maioria.
Que me perdoem as condutoras exímias e os condutores fraquinhos.


6 de janeiro de 2010

O t á r i a !

Ontem, para me passar a neura de estar de regresso às aulas e a Lisboa - que teimava em não se ir embora - vá de atacar os saldos em força. Sou mulher e é assim a vida: fazer compras é uma terapia. As compras estão para as mulheres como a Playstation está para os homens, é ponto assente, há pouca coisa a dissertar o tema. Irrita-me a loucura e confusão dos saldos mas a verdade é que os preços compensam. Por isso, corajosa!, embrenhei-me nessa árdua missão.

Dois pares de calças, umas botas, uma camisa e uma camisola depois (*), comecei a achar que a quantidade de pessoas que olhava para mim (e mantinha o olhar) era invulgarmente estranha. Pensei que fosse pelo meu mau ar de quem só dormiu cinco horas. Mas aquilo parecia um bocado exagerado. No metro, estive quase para perguntar a um homenzinho Olhe desculpe lá, reconhece-me de algum lado mas não sabe de onde, é? porque aquilo já me estava a incomodar.

Chego a casa, olho para o espelho... Tinha a camisola vestida do avesso. E não é daquelas que passa despercebida. É cheia de costuras e com um monte de etiquetas farfalhudas. Num dos despe-e-veste de experimentar roupa (despi e vesti umas dez vezes!), vesti-a ao contrário sem reparar. E ninguém, nem uma únicazinha de uma pessoa simpática e amável e solidária me avisou, apesar de todas terem reparado. Snif!





(*) Precisava de tudo, acreditem. Bem... tudo, tudo, tudo, talvez não. Mas dos dois pares de calças e das botas, precisava!


5 de janeiro de 2010

Sou querida ou não sou?


Quem é que já tem voo reservado para Barcelona em Março porque a Ryanair, essa grande maluca, está a vender um milhão de viagens, para diversos destinos, a quatro euros, quem é, quem é?

Sim, eu.

Não fosse a Rosa Cueca a informar a maltinha, eu não ficava a saber. Achei por bem, ser vossa amiguinha (e como já reservei o meu, não me tiram lugar!) e prestar-vos também a vocês, serviço público. Vão aqui. É só até à meia-noite da próxima quinta-feira.


Devo ter uma fama escandalosa, eu. E não sabia!


Estava no Chiado, com um amigo meu, a beber café. O meu namorado pergunta por mim e eu mando-lhe a seguinte mensagem: Estou numa coffee shop com o A.


Ele responde:
Ah, foste àquela loja de drogas legais? (*)

[ Pausa!]

Eu compreendo que, na Holanda, ninguém pense noutra coisa quando nos referimos a coffee shop. Mas como estamos neste paraíso à beira-mar plantado chamado Portugal... não se pergunta a uma pessoa se ela está numa loja de drogas, num tom perfeitamente natural, como quem pergunta se foi ao cinema.

Por coffee shop referia-me a Starbucks e
outras do mesmo género. Sim?




(*) Existe mesmo uma loja de drogas legais. E, por legais, entenda-se: drogas que não estão incluídas nas proibidas. O que não as torna propriamente legais legais. Acho eu. Mas eu nunca lá fui nem pretendo, 'tá bem?
Vi na net!

4 de janeiro de 2010

Considerações diversas sobre especialidades médicas no meu penúltimo ano de curso (e último de aulas) I

Chama-se I não por já ter rascunhado um II. Mas de certezinha absoluta que vai aparecer, tendo em conta a velocidade com que mudo de ideias em relação à especialidade que quero. É que cansa!

(É esta. Não, é antes esta! Não, definitivamente é aquela. Oh, afinal é definitivamente a outra!)



Não estava à espera, não senhor. Mas estou a adorar Ginecologia/Obstetrícia
. E, dada a cara meio enojada que muitas pessoas fazem quando digo isto... amiguinhos, desenjoem-se rapidamente. Porque, em Medicina, a esmagadora maioria das coisas é muito mais nhec do que uma vagina. Mesmo que seja uma das muito mal lavadas.

1 de janeiro de 2010

Oh, que miséria!



Primeiro dia do ano.
E eu com uma grande de uma ressaca.

Auch.

Pessoas, não falem comigo hoje porque isso dói.

Mas a culpa é minha e eu mereço.