24 de julho de 2009

Alianças de Compromisso

Não gosto. Não gosto mesmo nada. Excluo já deste post as alianças de casamento e as de noivado. É normal que, sendo o casamento uma cerimónia, um ritual, tenha associado um símbolo. E, se um dia, for pedida em casamento, espero que haja anel, sim senhor!, e muitas lágrimas de emoção e muita lamechice como convém.

Agora… alianças de compromisso? Simbolizam o quê? É para olhar para o dedo e não nos esquecermos que temos um compromisso? Senão, o quê? Ai que amnésia que me deu, será que estou comprometido? (Olha para o dedo). Ah, estou, agora já me lembro.

Uma aliança não é uma tatuagem. É só querer, precisar, dar jeito e ela sai, ui!, que é uma facilidade. Alguém que queira desrespeitar o compromisso, é por usar aliança que vai deixar de o fazer? É por isso que o compromisso se torna…mais sério? Não me parece nada. Eu sou uma rapariga de namoros longos, de anos. E nunca usei nada no dedo. E tanto que as minhas mãozinhas me agradecem! E conheço casais que trocaram alianças e aquilo acabou que foi um ar que lhe deu. É uma prova de amor? E o carinho, o respeito, a paixão, a amizade, a cumplicidade, a fidelidade…todos os dias. Não é isso O Amor?

Acho piroso. Acho fatela. Acho feio. Acho para inglês-ver, que é como quem diz, para os outros verem. Não sei se prefiro alianças de comprometido, daquelas fininhas, de ouro (detesto ouro!), com os nomes de ambos gravados e a data de seja lá o que for ou cães de louça. Mas, tendo de ser, acho que sou mais pelos cães de louça.


Adriana Lima




[Se precisarem de mim a partir de amanhã, é procurar em Vilamoura. Estarei algures por lá. Eheh.]

22 de julho de 2009

O dia em que este blogue se tornou num blogue respeitável...


... foi hoje. Já tenho um anónimo. Avé.

[ E não me venham dizer que foi um de vocês a brincar que eu fico chateada!]



[ Ainda me vou arrepender deste post!]


Adenda em relação ao post abaixo: não vos queria aborrecer, não gosto de vir cá relatar os meus dias
e foi por isso que não houve comentários! Foi só ontem!


Grandes queridos (em jeito de diário),

não gosto de falar excessivamente sobre as minhas coisas. Gosto mais de escrever coisas acerca das quais possam dar opinião. Mas hoje foi um dia recheado. O Daniel Sampaio (*), querido fofinho que só ele (estou mesmo a desenvolver uma espécie de adoração pelo senhor) deu-me 18 na oral que correu realmente muito bem. Além de ter tido a honra de estarmos ali um bocado em amena cavaqueira. O meu orgulho, esta nota! Depois, provavelmente, fracturei o segundo dedo do pé debaixo do ténis do meu namorado. Passo amanhã nas Urgências para ver isto. E finalmente, fui ao Estádio ver a apresentação do meu Benfica e os caracolinhos do David Luiz. Perdemos mas não faz mal porque estava um grande ambiente que me encheu o espirito. E além disso, o meu namorado é sportinguista e quase se deu ali uma conversão. Ele até se levantou no golo do Benfica, apesar de agora negar.
Estou oficialmente de férias e Sábado, ala Algarve que cá vou eu.


Amanhã passo nos vossos blogues e leio tudinho o que tenho em falta.

[ Agora tive vontade de assinar Cat mas é estúpido porque mais ninguém pode ter escrito isto além de mim. ]

(*) Espero que não apareça o link deste post quando as pessoas pesquisarem o nome dele no Google. Era chato.

18 de julho de 2009

What the fuck?


Já viram algum pedinte sem-abrigo a falar ao telemóvel?
Eu já. DOIS!

Vai mas'é trabalhar, ó!

17 de julho de 2009



Depois de ter despachado três exames no espaço de uma semana (um deles com um certa distinção, já agora!), estar agora a estudar a minha querida Psiquiatria para a oral da próxima terça-feira (*) parece-me uma delícia, comparado com o que já passou. Já me cheira quase quase a férias e a fazer tudo e mais alguma coisa que não seja absolutamente nada produtivo. O meu corpo pede descanso e a minha pele pede vitamina D e os meus olhos pedem óculos de sol ao sol e a minha mente pede coisas que exijam um esforço intelectual pequeno pequenino.
Estou quase quase de volta.



(*) Com o grande, enorme e de quem sou absoluta e assumidamente admiradora Daniel Sampaio. Estão a ver quem é?

4 de julho de 2009

Eu Quero Uma Praia Só Para Mim!

Quando era pequena, adorava praia. Agora cada vez gosto menos de lá ir. Aliás, pressinto que estou quase quase a deixar de gostar. Não é a praia em si: praia-praia, adoro. Adoro o Sol, sal e mar. Se tivesse uma praia privada, só minha, ó maravilha, ó perfeição, ó correr à beira-mar com os cabelos ao vento e ó cavalgar num cavalo branco areal acima e areal abaixo! Mas como não tenho uma só minha, ir à praia é um acto demasiado social.

Porque se começar a pensar nas virilhas mal depiladas, nas outras - nem bem nem mal - simplesmente não depiladas, nas crianças a fazer chichi na água com a autorização dos pais (Tens chichi? Vai ali fazer à água!), nos pseudo-Zezé Camarinha enfiados na sua cuequinha e no seu fio de ouro, nos cães desconhecidos que às vezes tomam banho ao nosso lado, nos fios dental em senhoras cujo volume de rabo é quase igual a todo o meu volume corporal, no cheirinho a batata frita, a rissol e a pastel de bacalhau que a família do lado decidiu trazer para o almoço, nas criancinhas irritantes que passam a correr e enchem de areia a toalha que acabámos de sacudir, no vizinho do lado que sacode a toalha para cima de nós, na bola que vem a voar e representa um perigo eminente para a nossa integridade cranio-facial, em todas as informações demasiado privadas que é impossível não ouvir quando o a pessoa do lado fala ao telemóvel, nos emigrantes a gritar às crianças Vien ici, Cristophe, senão levas um tabefe nessa cara!, e portanto em tudo e mais alguma coisa que decidiu acampar ali a dois metros , às vezes só um, de nós, sem pedir autorização [Claro, comigo tinha de existir um requerimento carimbado, a pedir autorização!]...se pensar nisto tudo, a vontade de ir à praia passa a ser zero. Claro que se viermos para as praias da Linha, especialmente as mais próximas de Lisboa, temos ainda essa grande referência mundial: os mitras, com os seus brinquinhos reluzente e o seu rádio ao ombro a passar Kizomba.

Eu sou uma rapariga descontraída que, geralmente, nem sequer tem nenhum tipo de constrangimento no contacto interpessoal. Mas na praia não dá, preciso do meu espaço onde nenhum pé desconhecido entre.




2 de julho de 2009

Crianças, voltei!


Enquanto eu estudava Cirurgia, o Michael Jackson morreu (R.I.P.), caiu outro avião no mar, os meus pais foram passar uns dias a Marrocos (sim, sem mim!), a minha irmã começou a namorar, benfiquistas e sportinguistas praticaram wrestling no jogo dos Júniores (naquela variante em que se podem usar objectos como arma de arremesso), o Elton John veio a Portugal e, adivinhem!, desta vez deu mesmo concerto e aquela miúda de quinze a
nos que tenta recuperar a custódia do filho saltou directamente para todos os noticiários [ * ]

E agora vou passar nos vossos blogues para saber o que aconteceu com vocês. Estou com saudades vossas. O meu exame de Cirurgia foi ontem e correu bem. E dia de exame é dia santo, a seguir ao exame, não se faz mais nada senão laurear a pevide. Mas agora é non-stop, um por semana até fim de Julho. O proximo é Neurologia, já na próxima quarta-feira. Por isso vou continuar meio desaparecida. Obrigado pelos comentários fofinhos do post abaixo, meus grandes queridos. Gostei.





[ * ] Quando passo dias enclausurada a estudar, o meu humor fica, não castanho, não azul escuro, não cinzento...fica mesmo negro. E o meu humor negro obrigou-me a soltar uma gargalhada sonora quando ouvi que a aconselharam a parar a greve de fome sob risco de ser ela própria retirada aos seus pais. E ainda fiz outra constatação acerca disto. Mas não posso dizer porque é mau demais.