22 de junho de 2009

Banho Maria (*)


É como está este blogue, agora. Estou rodeada de apontamentos de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular e de Oftalmologia e de Neurologia e de Psiquiatria - que é a única coisa que salva os dias! E por mais que tente, o conhecimento não me entra por osmose. Damn it! E só sobre rabinhos (vá, recto e canal anal) tenho quase quarenta páginas para ler. E outras coisas que, bem... até punha umas fotos mas vocês não iam achar bonito.

O meu namorado que é um rapaz sensato, acha que perco demasiado tempo aqui, durante o qual poderia estar a estudar. E por muito que me custe admitir [ ai, custa tanto, detesto não ter razão! ], é verdade. (Ele pára pouco por cá, pode ser que não veja isto!). Por isso, durante uns tempos, só vou ter tempo para passar de vez em quando nos vossos blogues e actualizar o meu ainda menos vezes do que isso. Não me esqueço de vocês, grandes queridos. Não se esqueçam de mim.

Está aberta a época de exames.


É preciso uma grande ginástica, é o que é!
[Sarah Jessica Parker]


(*) É uma descriminação para os Manéis, é o que eu acho !

19 de junho de 2009

Jantar


Ora o famoso jantar foi ontem. E foi muito giro. [Tirando o calor terrível que me fez abanar-me toda a noite com um freepostal e deixar metade da comida quente no prato!]

Gostei muito de conhecer todos. A Guida é queridissima e amorosa, exactamente como eu imaginava. O Miguel também é como o imaginava, nada com ar de quem no dia seguinte ia vestir uma toga, de copo na mão. José Tiago Piçarra: oh, ninguém lhe chama isso, é o Zica!. A Rita só veio provar a teoria de que estamos todos ligados uns aos outros: temos pessoas em comum. Adorei conhecer-te! O Gonçalo foi natural e espontaneamente um excelente anfitreão que me falou do papel da hipófise na dependência do café quando me viu emborcar dois cafés seguidos. O João foi o maior maluco que se sentou naquela mesa e também por coincidência, somos de relativamente perto um do outro! Odalisca e Zaahirah que eram as pessoas que conhecia menos bem daqui, foi um prazer!

Pedro, só para que saibas, o Jedi interpretou muito convicentemente o teu discurso e, como recordação do jantar, fui eu que fiquei com ele. Se existir próximo, espero que venhas.

Quem foi, adorei conhecer-vos. Quem não foi, azar, nem fotos vos mostro, vão para a próxima!
[ Eu sou má, eu sou muuuuuuito má! ]

17 de junho de 2009

Agora...

...que tenho o cabelo tamanho-sereia (que tapa as maminhas!) é que tenho um voucher, daqueles sites de experiências, para um cabeleireiro in e fashion (*) de Lisboa! Agora que o posso pôr a esvoaçar ao vento num carro descapotável (hipoteticamente falando...eu não tenho carro!). Agora que estou mais perto de conseguir atirá-lo ao meu namorado para ele trepar até ao meu 3º andar quando o coisinho (como se chama?) para abrir a porta do prédio não está a funcionar!

Agora já não quero.

Tyra Banks


(*) A minha definição de cabeleireiro in e fash é: 50% de hipóteses de sair de lá com o corte que quero, 50% de hipóteses de sair de lá com o corte que ele quer. Medo.

16 de junho de 2009

Piercings

Gostava de saber qual é a vossa opinião, meus grandes queridos. Gostam, não gostam, gostam mais ou menos, adoram e têm trinta e dois só da cintura para cima, gostam mas só nos outros, são indiferentes ou não têm opinião formada?

Eu gosto. Tenho três (orelhas não contam) e já fiz cinco vezes (dois dos meus três tiveram de ser refeitos porque fecham no espaço de horas, incrível!). E, aparentemente, não tenho nada a ver com piercings. Tenho um ar muito lavadinho e sou muito feminina, obrigado. Não sou
junkie, não meto ácidos, não tenho alargadores do tamanho de bolas de ping-pong, não tenho os braços cheios de tatuagens e não sou rufia. Aliás, provavelmente seria incapaz de fazer uma tatuagem. E os alargadores gigantes dão-me náuseas. Às vezes já estou a falar há horas com uma pessoa quando ela repara no meu único piercing visível e diz Olha, tens um piercing! É discreto. Lá está...é o estereótipo da pessoa que tem piercings. Errado. Eu não sou nada assim. Simplesmente gosto, não existe outro motivo senão esse. Tanto é motivo suficiente que fiz um que toda a gente detesta, menos eu. Agrada-me também o facto de ser uma coisa bastante temporária se comparada com uma tatuagem. Em excesso, como quase tudo, não gosto. E genitais e mamilares, oh, que medo!

Um professor já me disse
Qualquer dia tem de tirar isso, sabe que há doentes que ficam melindrados. Eu acredito. E se achar necessário, hei-de tirá-lo. Mas acho injusto. Acho que se deveriam preocupar acima de tudo com as minhas capacidades técnicas e humanas do que com os meus piercings. [Se esse Professor sonhasse que a prenda que dei a mim própria no dia em que ele me passou com distinção na oral de Medicina I, foi um piercing, ter-me-ia chumbado, com certeza!].

Mas é um vício. E eu, apesar de ainda ter umas quantas ideias, já prometi ao meu namoraodo que não faço mais nenhum, por isso não farei, fechei a loja!


Foto: Ginnifer Goodwin , Jennifer Aniston e Drew Barrymore
(e o seu piercing na língua)



15 de junho de 2009

Chamar as Coisas Pelos Nomes



O nome é mamas.

Nao é seios, peitos ou derivados e se lhes chamam isso a pensar que estão a ser bem-educados, estão é a ser incorrectos.
O nome médico, anatómico, científico, rigoroso e exacto é mamas.



[ Seios é mesmo uma imprecisão porque é um termo que existe em Anatomia e designa umas estruturas anatómicas que não as ditas cujas.]







Foto: Scarlett Johansson, ela e as suas.

12 de junho de 2009






Faço tudo para te ver com esse sorriso!
, disse ele.



E eu apaixonei-me outra vez.
E outra vez e outra vez e outra vez e outra vez.








[ Foto: The Kiss in Times Square (1945) ]

10 de junho de 2009


Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas, Corpo de Deus e Santo António:


OBRIGADO!
[ Fico a dever-vos uma!]


8 de junho de 2009

Ainda sou do tempo...

... em que existiam duas estações do ano amenas, intermédias, chamadas Primavera e Outono, que faziam a transição do tempo quente para o tempo frio e vice-versa. E que eram, por sinal, as minhas estações favoritas.

Agora, na mesma semana, transpiro com os 35ºC à sombra e apanha uma valente molha (como hoje de manhã!).



Não gosto.


7 de junho de 2009

Alcoolémia

Eu gosto de sair e apanhar um pifo. Às vezes só, claro. Não é sempre que saio. Não tenho nenhuma espécie de problema. Não ando por aí a vomitar nos cantos (fica tão mal a uma rapariga!).

Os meus amigos são como eu. Por isso, já assisti e aturei bebedeiras de todos os géneros. Depressivas, daquelas que arrumam com a pessoa num canto, a chorar a noite toda (em mim, nunca nunca tem este efeito), as bebedeiras que dão para ir telefonar a um ex-namorado a chamar-lhe nomes, as que dão para cantar, para falar com desconhecidos, as que dão sono, as que dão para confissões surpreendentes das quais a pessoa se arrepende mal volta ao estado de sobriedade, as que dão para filosofar, as que dão desorientação, servindo mesmo bem para uma pessoa se perder sozinha por ruas desconhecidas, as que dão estados totalmente amnésicos (O quê, eu fiz mesmo isso?!), as que dão para declarações de Amor. As que fazem cair a cada dois passos, dar cambalhotas no meio da rua, fazer jogos estranhos de palavras.
As que dão para os não-fumadores fumarem, para gastar mais dinheiro do que se pode.
As que dão para o sentimentalismo.

...E o que é que me deu a mim, da últ
ima vez? (Maldita a hora em que olhei para aquele outdoor e aquela mensagem se colou profundamente no meu cérebro!). Deu-me para andar a dizer: Não sejas ovelha, bebe B! groselha.

Por isso, se a semana passada, na 5ªfeira, estiveram na festa do Técnico ou no Arraial de Farmácia (uma noite dá para ir a muitos sítios!) e se alguém q
ue não conhecem vos olhou nos olhos com convicção e vos disse Não sejas ovelha, bebe B! groselha, fui eu. Podia ter-me dado para pior. Olhem se andasse por aí a dizer Longa vida na sua máquina com Calgon ou Azeite Galo, a cantar desde 1919. Não era pior?

[ Talvez telefone para a B! a pedir uma comissão. Não há almoços grátis, não é?]

Jessica Alba


Quem não bebe (admiro-vos, a sério!), comentem, envergonhem-me, vangloriem-se por não beber e tomem-me por mau exemplo. Eu mereço. Isso e um par de chicotadas.

6 de junho de 2009

Então é assim...

... ou vão todos aqui inscrever-se no jantar de bloggers (cuja ideia surgiu na sequência deste post) ou forro-vos o quarto - tecto incluído, para ser a primeira coisa que vêm ao acordar - com fotos da Ana Malhoa, essa senhora tão pouco lavadinha.


[ Este é o local onde ficaria a foto que eu não tive coragem de colocar
por não gostar da ideia de precisar de um saco de vómito sempre que
venho ao meu próprio blogue. Obrigado! ]


3 de junho de 2009

O mal dos outros alivia um bocadinho o nosso próprio mal?

Então, meus grandes queridos, vocês que andam aí a queixar-se dos exames...vou fazer-vos tãããão felizes agora!

A minha época de exames acaba dia 30 de Julho.
[E o fim das aulas esse, nem vê-lo. Só no fim de Junho]


Não se sentem melhor? Mais sortudos? (Alguém acaba mais tarde? Alguém, alguém? Ah pois, ninguém!)
Para que outra coisa estou eu aqui senão para vos servir e vos fazer felizes...!


O que é preciso é calma, certo?


2 de junho de 2009

Frases pouco felizes.

Ora como tão bem sabem, a generalidade dos homens não prima pelo romantismo. Ou, pelo menos, não tem aquela sensibilidade feminina para a coisa. A não-sintonia romântica, muitas vezes, resulta em frases menos felizes, daquelas que nos deixam com uma cara de what the fuck?... não encontrando eles nenhuma espécie de razão para tal reacção (És uma exagerada! Mas que mal é que tem? Deves estar com cara de caso há 10 minutos por causa de alguma coisa que eu disse... )

E o top 3 das piores saídas de sempre que já tiveram para comigo em encontros-ou-espécies-de-namoro é:


1 - Para o tempo que demoraste, não estás assim tão gira.
(Eu sei que não primo pela pontualidade mas não foi bonito. Nada bonito!)

2 - Depois de entrar no sítio onde eu, romanticamente, tinha preparado um jantar à luz das velas: Isto está giro, não se vê é nada!
(Juro que não era assim tão pouca luz, dava para ver perfeitamente!)


3 - Era Inverno e eu estava a usar uma camisola branca quentinha.
Ele disse: Oh tão querida, pareces uma ovelha!
E isto continuou a parecer-lhe um elogio mesmo depois de eu t
er ficado indignada. Ainda para mais sabendo ele do meu trauma com ovelhas. Não há desculpa!
(O trauma baseia-se no facto de até aos dois anos idealizar as ovelhas como animais queridos, brancos e com um pêlo fofinho que nem algodão doce. Quando tive contacto com as ditas, o sonho desfez-se porque cheiravam mal, eram antipáticas e nem sequer eram brancas, eram cinzento sujo, as porcas!)


Vá, digam-me que não foram bastante más, digam!

N.R.: As três brilhantes frases tiveram três diferentes autores
.


Angelina Jolie


Edit: em resposta às vozes protestantes que se levantaram em abono das ovelhas: este não pretendia ser um post sobre ovelhas, está bem?


1 de junho de 2009

Qual é o fundamento da ideia de que quem muda as lâmpadas, lá em casa, é o homem?

É que mudar uma lâmpada é a coisinha mais simples e básica do Mundo. É só desligar o interruptor, desenroscar a lâmpada antiga e enroscar a lâmpada nov
a.

Sou a favor dos Fados do Lar, sim. Mas ponham-nos a fazer coisas úteis, difíceis, chatas, que não gostem. Homens: lavem louça (seca!), aspirem o carro (seca!), tirem a gordura do fogão (seca!), lavem as panelas com o fundo preto de quando a comida agarra (seca!), vão levar o lixo à rua (seca!), mudem a caixa de areia do gato (seca!), passem roupa a ferro, especialmente camisas (seca!), desentupam canos (seca!), afiem as facas (aaai que impressão que até os pelinhos dos braços se eriçam todos!), limpem o piaçaba (seca!), tragam os sacos pesados do supermercado para casa (seca!), montem os móveis do IKEA (seca!), descasquem cebolas (detesto!).



Agora trocar lâmpadazinhas?
Humpf! (um atirar de cabelo para trás das costas!)

Ai que sou tão forte e másculo, estou aqui a trocar uma lâmpada!