25 de abril de 2011

stand-by.

Estou triste, irritada, chateada, muuuuito cansada, ressacada, desacreditada e descrente. Apetece-me mandar tudo pro caralhinho e emigrar para a Jamaica. E também não tenho vontade de escrever mais aqui. Não sei durante quanto tempo. 



Até já e obrigado, xuxus. 

♥

24 de abril de 2011

alguém tem uma explicação?


Enviei uma mms ao meu namorado do meu telemóvel. O meu telemóvel e o meu cartão que só tenho um de cada. Ele recebeu a foto e o texto mas do número 91xxxxxxx como remetente em vez do meu. Não conheço o número. Nem ele. Dei um toque em anónimo só para ver se o número existia. Existe.  

What the fuck?

23 de abril de 2011

22 de abril de 2011

percebes que és uma pessoa crescida quando...



pela primeira vez, não tens férias da páscoa, shuif.

E agora, como vou cumprir com os meus compromissos pascais?


21 de abril de 2011

querido Harri,


a nossa relação não é fácil. Vais a modos que determinar a minha vida e isso é drástico e eu não gosto. Queria ter-me enamorado por ti em Novembro, era a altura indicada. Mas tu sabes que nisto dos amores uma pessoa gosta de quem gosta, não gosta de quem devia gostar.

Contigo, só flirts. Juntamo-nos episodicamente por períodos de tempo fugidios. Nunca sequer ninguém nos viu juntos. Nada de assumir uma relação séria, estável e duradoura, por enquanto. 

Tu és grande, pesado e mal jeitoso mas eu ainda deposito esperança na nossa relação. Esperança de te conhecer intimamente, todos os teus recantos, as tuas manias, os teus defeitos e vícios. Esperança de que, um dia, Cat mais Harri igual a amor. 




20 de abril de 2011

senhor Aníbal,



de facebook, sim senhor, já sabemos que percebe. E achamos o máximo. Mas agora vamos experimentar um jogo novo: ser presidente da república de um país em crise, booora?




18 de abril de 2011

por acaso não sei que eu e ácidos é o acetilsalicílico e pouco mais.

Psss! Olha olha, dá-me uma moeda, vá lááá. Estou a precisar de meter um ácido. Já meti um hoje mas sabes como é, um é só para começar.



Não me digam que o rapaz não é virtuoso, 
isto é honestidade, senhores. 



16 de abril de 2011

15 de abril de 2011

pessoas, vocês cansam a minha beleza, é todos os anos a mesma coisa!


não podem passar de usar isto num dia:


para, no dia seguinte, usar isto:





... não percebem?

14 de abril de 2011

cat, uma serva ao vosso dispor.


sou a pessoa a quem, quando se julgarem atrasados, podem sempre perguntar o que é que já estudaste?, o que é que já fizeste? que vão ficar felizes, reconfortados e a pensar uf, há sempre alguém pior.

13 de abril de 2011

como é óbvio e lógico: NÃO!


perguntaram-me se os meus óculos: 



eram para o carnaval.

12 de abril de 2011

djizas craist, não sei se é da lua, se aquilo é sempre assim.


Da Pediatria, preferem a história da miúda de 15 anos espancada pelo pai depois de a arrastar pelos cabelos de uma festa onde foi sem autorização, da miúda que os pais tiveram de chamar a PSP porque os quis agredir com uma faca de cozinha, da outra que ameaçou atirar-se do terceiro andar porque a mãe lhe tirou o computador, da que experimentou haxixe aos 12, das duas mães, no berçário, aos berros prestes a agredirem-se uma à outra com um dos bebés ao colo ou dos bebézinhos que só apetece apertar e dar beijinhos, abandonados pelos pais, à espera de instituição? [Sim, estou no Amadora-Sintra!]

Estou a gostar bastante. Não me sinto completamente à-vontade porque não estou habituada. Podem pôr-me um velhote acamado, dificilmente mobilizável, cheio de fios e catéteres que sou um peixe na água. Põem-me um recém-nascido e é do género eeeeeh pá! Mas isto com o tempo vai lá. Sério!




11 de abril de 2011

não me pareceu muito Nobre isso.



mas deixa lá, eu também não votei em ti.



9 de abril de 2011

8 de abril de 2011

digamos que tenho uma óptima capacidade de adaptação às situações.


Não queria voltar para casa dos meus pais, não queria fazer este estágio cá, fiz beicinho e pirraça quando, há mês e meio, me vim embora de Lisboa. E afinal, adorei estar cá.

Não tinha qualidade de vida desta desde há muuuito tempo. Comidinha boa da mamãe, miminhos do papai, roupa lavada, dormir todas as noites no meu quarto de sempre com a parede cor-de-rosa, o cheiro a casa, o cheiro de refogado na cozinha. Chegar rápido a todo o lado, não ter problemas de estacionamento, entrar às 9 e sair de casa às 8h45. Os dias parecerem enormes (dá para fazer mil coisas em um só dia, juro!, é possível não chegar todos os dias ao fim do dia pensar merda, já é hora de ir dormir outra vez!). Ao domingo à tarde ir comer caracóis e beber imperiais e ver o Benfica com a malta em vez da saga do costume ressaca + fazer mala + apanhar comboio + duas horas até Lisboa + chegar a Lisboa com a sensação de domingo-é-o-dia-mais-odioso-da-semana. Sair todas as sextas e todos os sábados. Sair à rua e conhecer as pessoas, ver amigos, conhecer há anos todos os vizinhos. Sentir o sol, ouvir passarinhos, dar o primeiro mergulho de rio do ano. 

Centro de Saúde: done. Ganhei muito respeito. Os bons médicos de família são médicos, psicólogos, assistentes sociais, padres, amigos, administrativos, solucionadores de problemas diversos, no geral e com uma paciência que vai daqui até à Lua, em particular. Para mim, não dá. Tudo o que não tenha acção eminente dá-me muuuuiiito sono. Agora volto para Lisboa para Pediatria ( let me guess, se fossem médicos queriam ser pediatras?). Não quero voltar para Lisboa. Também não quero ficar para sempre aqui mas vá lááá, só mais um bocadiiiinho. Lisboa faz dor de cabeça.

7 de abril de 2011

um ovo podre no lugar do cérebro.


depois da moda adolescente de emborcar vodka para os olhos para se ficar mais rapidamente embriagado, eis que surge (rufos, por favor!) a moda de usar tampões  - via vaginal ou via anal - embebidos em álcool ( juro que não inventei! ) porque, além de rápido, não deixa hálito. 

Está a ficar demodé utilizar este orificio natural:


para tal fim.

6 de abril de 2011

imaginemos dois doentes, exactamente com os mesmos problemas médicos, psicológicos e sociais.

No Centro de Saúde, à pergunta Então como tem passado?

Doente tipo 1 (85% deles) - Aaaaa(aqui já os topei)aaiiiii muuuuito mal sôdotôra. Isto tem andado muito mal. É dores nas pernas, dores nos braços, dores nas costas, dores nos joelhos, dores nos pés, dores no pescoço, dores nas ancas. Já disse dores nas costas?  E ainda tenho a boca seca, arroto muito, tenho uma borbulha na testa, uma bolha no dedo grande do pé, ando toda podre e agora com a Primavera, aaai, isto é só a piorar. Com o Outono e o Inverno também foi mas na Primavera é pior ainda. E tenho aqui uma sensação na garganta, como é que eu hei-de explicar? Às vezes vou para falar e estou rouca e tenho de tossir para deixar de estar assim! Aaai que isto anda tão mal. E o meu marido que tem úlsura no estômago, não chegavam já os diabretes e o castrol. Ele era para ser operado mas depois não foi porque o nosso cão morreu na véspera. Morreu porque o cão da Joaquina lhe pegou uma doença. E quem também está muito mal é o marido da Joaquina, doem-lhe muito as pernas. Já disse à doutora que também me doem muito as pernas?

Doente tipo 2  (1%) - Tenho andado bem. (YES!) Tenho as dores da osteoporose do costume... mas isso vou ter sempre, não é?, tenho de viver com elas. Aquele medicamento que me deu da outra vez tem feito bem, pior não posso dizer que esteja. De resto, tenho tentado fazer uma caminhada todos os dias, como o doutor me disse. À hora de almoço, vou sempre buscar os meus netos à escola e dou-lhes o almoço em minha casa. Depois à tarde ou vou beber chá com as minhas amigas ou então vou cuidar do meu jardim. E agora é altura de plantar girassóis, a doutora sabia?


E as doentes de 75 anos do tipo 2 aparentam ser mais novas do que as de 60 anos do tipo 1. É um fenómeno incrível. Ontem, depois de uma doente sair, fui três vezes confimar que aquela jovialidade que tinha acabado de sair dali, como quem flutua, tinha 75 anos.



4 de abril de 2011

primeiro estranha-se.

depois também se estranha.





mas adora-se.


3 de abril de 2011

mas às escuras cheira menos.



o FCP cheira a cocó.




2 de abril de 2011

1 de abril de 2011

cigarro quêêêê?

Electrónico? 

Não bastava a cerveja sem álcool de sabores, as pulseiras do equilibrio, os ténis que tonificam as pernas sozinhos, a água com humm, cenas, que vão ajudar a ter a silhueta que sempre desejou (ah ah ah!), o rolo de papel higiénico que se pode atirar pela sanita, as pessoas gastarem dinheiro num cd com selecção musical feito por outrém, as aparições de Fátima aos pastorinhos, O Segredo, o Pai Natal...  

shuuif, dói ver a sociedade a descer assim fundo, percebem?



31 de março de 2011

o hipotético mundo dos se' s

É intrigante pensar nos se's da vida. Pensar que a nossa vida se delineou assim e não de outra forma por acasos e coincidências, por experiências que tivémos ou não e que nos tornaram o que somos. Podíamos perfeitamente ser outra coisa qualquer. Tipo um calhau. Ou um mendigo. Ou um nazi. Ou um mitra de calças de fato-de-treino pra dentro das meias brancas de turco da Puma. Ou o melhor jogador do mundo. Ou sermos da Igreja Universal do Reino de Deus. Ou já ter um rancho de filhos. Ou sermos podres de ricos. Ou sermos esquizofrénicos. Ou batermos na nossa mãe como o D.Afonso Henriques. Ou sermos a esposa do David Luiz.

Por estar no sítio certo à hora certa, no sítio errado à hora errada, no sítio certo à hora errada. Por decisões tomadas de cabeça quente, por coisas ditas com o coração na boca. Por termos feito uma escolha entre isto ou aquilo a que, na altura, nem demos muita importância. Por nos termos atrasado cinco minutos ou termos perdido aquele comboio. Por termos voltado atrás, daquela vez que saímos de casa e nos esquecemos do telemóvel. Por termos bons ou maus genes. Por termos nascido num país e numa cultura em vez de noutra. Por o tsunami ter varrido o Japão e não Portugal. Por uma troca de olhares. Por aquela primeira impressão que tivémos daquela pessoa. Por, certo dia, termos feito o trajecto trabalho-casa por um caminho diferente do habitual. E por todas estas coisas frágeis, incontroláveis que nos aconteceram a nós, aos nossos pais, aos nossos avós, aos nossos amigos, aos nossos namorados, às pessoas que nos rodeiam.


Não é que valha a pena pensar nisto. Porque além de ser cansativo, há coisas muito mais giras pra fazer, como por exemplo emborcar imperiais e comer tramoços. E passado o momento filosófico de merda do dia, tenho de ir continuar escrever a nojenta da minha tese. Até já.

30 de março de 2011

imaginar este rabo:


e o meu. 

Este e o meu. Este e o meu. Este e o meu. Este e o meu. Lado a lado. É essa a minha motivação para largar a junk tv as obras clássicas e intemporais de 900 páginas que estou, de momento a ler, saltar do sofá e ir correr.

[ E durante o percurso propriamente dito, a motivação são os estúpidos atrasados mentais decientes dos cães que ladram e correm atrás das pessoas, nomeadamente das que mais os temem.]

29 de março de 2011

'tá certo.


se a coisa corre bem é graças a Deus.

se a coisa corre mal, a culpa é do médico.

28 de março de 2011

tiny little details transversais a quase todas as novelas:

1 - as empregadas nunca são a D.Maria que vai lá a casa fazer umas horitas, duas vezes por semana, são sempre empregadas internas que vivem em casa dos patrões e usam aquelas fardas ridículas de empregada que já não se usam desde mil novecentos e trocó-passo.

2 - eles avisam que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, não vá acontecer sentirmos que foi a nossa vida que os inspirou... é que há sempre uma situação familiar ou amorosa, daquelas que já nos aconteceram a todos: sermos gémeos separados à nascença, sermos filhos do nosso tio em vez do nosso pai, a nossa mãe andar a comer o nosso namorado, o nosso marido ser amante da prima dele, apaixonarmo-nos por alguém que afinal é nosso irmão, coisas banais dessas.

3 - há sempre aquele timing de entrar um dos visados quando alguém está a contar o terrível segredo - como os referidos em 2. - e há tantos anos guardado. 
 
4 - no casamento, depois do padre avisar que se alguém quer mandar um bitaite que fale agora ou se cale pra sempre, há alguém que fala! [aquele de quem o/a noivo/a realmente Ama!, aaaaw!]

5 ( aplicável às da tvi ) - os nomes!  Super originais e sonantes que ficam - é que ficam!, eu ando há dias a pensar naquele que é... oi, já me esqueci! - na cabeça, como por exemplo, Amor, Meu Amor, Amo-te, Oceanos de Amor, Ribeiros de Amor, Feitiços de Amor, Muito Amor, Tudo por Amor, Toma Amor, Dá-me Amor, Fala-me de Amor, Anjo do Amor, Coração, Loucura, Espírito Livre, Sedução, Paixão, Fascínio, Sentimentos. E Amor, já disse?

26 de março de 2011

26.

O Casablanca continua por ver. As paredes do Theatro continuam com os cartazes do Nuno Prata e o sofá continua vermelho à direita da mesma porta. A cerveja mantém-se a nossa bebida favorita apesar de continuarmos a detestar bebidas com gás. Continuas a after all, you're my wonderwall no nosso mint car. As borboletas continuam loucas e não páram de se multiplicar. O recanto, feito à nossa medida, naquela rua de calçada escura onde tenho de ir averiguar o preço dos relógios Casio continua a chamar por nós. Os miradouros, a relva verde, os bancos de jardim, as litrosas, o pôr-do-sol em Lisboa, a costa alentejana, as piadas que resultam sempre, - eu estou bom e a menina?, as mensagens que leio e releio e me enternecem e me recuso a apagar, os sítios todos onde já fomos felizes, continua tudo a ser nosso. Temos o mundo nas mãos.

O resto, meu Amor, está maior, melhor, todos os dias.
A gorgeous strawberry kiss, 

Cat.

Saturday's Lovely Stuff


25 de março de 2011

amiguinhos, vamos repetir todos juntos, dez vezes:

A droga faz muito mal às pessoas. 
A droga faz muito mal às pessoas. 
A droga faz muito mal às pessoas. 

[ Vá, continuem vocês que eu já estou farta ]



... oi?
 
Paulo, bota tabaco nisso!

vale mais avisar quando é do que quando não é!... pra maltinha se começar a organizar.

em que dias mesmo é que os senhores dos transportes fazem aquela coisa.. aaaii, como é que se chama?, tenho a palavra mesmo aqui debaixo da língua, não me está a querer sair... AH, trabalhar, é isso!