11 de janeiro de 2011

sei que já o leram noutro lado mas gosto tanto que tinha de o "imortalizar" aqui.

Hoje levantei-me cedo a pensar no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está a chover, ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro, ou sentir-me encorajado para gerir as minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre a minha saúde, ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar, ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico, ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos, ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não sairam como planeei, posso ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar. O dia está à minha frente, à espera para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
 


Charles Chaplin 
[ mas eu li no às 9 no meu blogue]


14 comentários:

B. disse...

Também li por lá. Esse texto está absolutamente fantástico.

Jedi Master Atomic disse...

Smile tho' your heart is aching,
Smile even tho' it's breaking,
When there are clouds in the sky
You'll get by,
If you smile
thro' your fear and sorrow,
Smile and maybe tomorrow,
You'll see the sun come shin-ing thro' for you
Light up your face with gladness,
Hide ev-'ry trace of sadness,
Al -'tho a tear may be ever so near,
That's the time,
You must keep on trying,
Smile, what's the use of crying,
You'll find that life is still worth-while,
If you just smile...

D. disse...

Adoro os textos dele. Dizem tudo :)

Dina disse...

Adorei o texto. E diz tudo! Se adoptassemos esta maneira de ver a vida, seríamos todos bem mais felizes ;)

Morah disse...

Um texto muito bom!

E para mim é uma verdade muito grande.

Tudo depende de nós! Tudo depende da forma como encaramos as coisas.

C. disse...

ainda não tinha lido, é mesmo bonito o texto. apesar de nem sempre ser fácil pensar assim, acho que vale a pena o 'esforço' =)

Ricardo disse...

Isto é irónico, sendo ele um actor de filmes mudos tinha tanta coisa de qualidade para dizer, muito ao contrário de muito actor bronco de hoje em dia Que ficava bem era nos filmes mudos xD

Cat disse...

Bê, amo! :)

Jedi Master Atomic, Charlie Chaplin, Nat King Cole? :)

Dani, são maravilhosos.

Dina, e sabe tão bem pensar assim.

Morah, :)

Hermione, também acho.

Ricardo, é um excelente ponto de vista! E alguns, tão broncos, que nem pra artes mudas servem.

Mega Post It disse...

Gostei muito do texto, por acaso não conhecia, óh sou mesmo uma jovem inculta.
Obrigada Cat porque aumentaste a minha cultura ;)

Maria disse...

So true :) Gostei do teu blog. :)

Anónimo disse...

Desculpa ser desmancha-prazeres, mas isto faz-me lembrar aqueles exercícios de auto-ajuda, que tanto podia ter sido escrito pelo Paulo Coelho, como pelo professor Karamba.
Acreditas "mêmo" que tudo depende só de ti?
- Eu não!

Rita disse...

Também o li lá. Mas senti o mesmo ao relê-lo aqui =) *

Cat disse...

Fresco_e_Fofo, tu não me digas isso que se há coisa da qual eu adoro fazer pouco é dos livros de auto-ajuda. Não acho que depende só de nós. Acho que uma pessoa cheia de optimismo pode realmente ter uma vida de merda e pode correr-lhe tudo mal. Mas acho que começa em nós. Acho que há pessoas que acordam e estão sempre prontas a refilar com tudo, a queixar-se de tudo. E há outras que são mais abertas a novas possibilidades, a coisas boas. Perante as mesmas situações (mesmo que más, suponhamos), a segunda atitude parece-me, sem dúvida, melhor.

Lady Me disse...

Uma boa maneira de olhar a vida, sem dúvida um grande texto e uma grande lição!