Por tudo o que já passámos juntos. E pelo pouco que isso é comparado com o que espero que aí venha. Por me fazeres, pela primeira vez, sentir, saber, viver um Amor que se alimenta de si próprio. Pelas borboletas na barriga que não páram. Por todos os sonhos e por ser tão bom sonhar. Por seres o meu melhor amigo. Por toda a tua grande, enorme, inesgotável paciência compreensão. Por todas as pequenas coisas. E pelas grandes também. E até pelos teus hábitos que me irriiiiitam, dos quais saliento a forma como bebes chá. Pela sintonia. Por todos os mimos, as tardes de sofá e as manhãs na cama. Pelos passeios de mão dada. Pelos bancos de jardim. Pelos teus pitéus de cozinha de fusão. Por todas as aventuras, tantas! Pela vez em que atravessar a pé a ponte em coimbra foi a coisa mais divertida de sempre, pelos carros que ficam sem bateria, pelos senhorios indiscretos, por porto covo (nosso!), pelo picnic, pela road trip pela costa alentejana, pelo pôr-do-sol com uma litrosa no adamastor, por termos sobrevivido aos loucos londrinos que nos levaram para uma cave com o intuito de nos traficar os rins, pela vez em que parti o nariz quando o benfica foi campeão. Por quando ainda éramos altamente clandestinos e nos alimentávamos de refeições pré-confeccionadas compradas à socapa. Pelos bilhetinhos. Pelos fins-de-semana na nossa super bolha. Pelas nossas private jokes que, repetidas constantemente, não se gastam. Pela cumplicidade. Por me fazeres sentir a pessoa mais especial do mundo. Por todas as vezes que a tua cara se abre num sorriso rasgado quando me vês. Pelo teu abraço, que é o melhor sítio para se estar. Por tudo isso, obrigado. E parabéns.