É alguma indumentária obrigatória que eu desconheça?
30 de abril de 2009
27 de abril de 2009
26 de abril de 2009
" De boas intenções, está o Inferno cheio", já dizia a minha avó.
E acontece o mesmo todos os fins-de-semana porque, como sou idiota, prefiro vir com três quilos de bagagem a mais e com a consciência tranquila. E como a minha consciência ainda é mais idiota do que eu, tem medo que eu tenha um ataque agudo de vontade de estudar (que não tive nem uma vez, na vida) e só se tranquiliza assim.
25 de abril de 2009
23 de abril de 2009
22 de abril de 2009
Quando a professora viu e, preocupada, quis ter uma conversa séria com ele sobre o assunto, ele respondeu:
ou desenharmos o que sentissemos?
Nem sei o que pensar!
21 de abril de 2009
A saga continua.
E ele disse (atreveu-se!): "Tu queres que eu os vá lá entregar? Posso dizer que são da minha irmã ou assim"...
[Prometo que é a última vez que falo deste assunto aqui.]
Histórias de Psiquiatria
A Sra. B. tem 60 anos e é uma pessoa extremamente depressiva e solitária, que começou logo a fazer castelos no ar. Que sente muito a falta de uma pessoa, que os dois juntos se poderiam ajudar mutuamente, "eu podia lembrá-lo de tomar a medicação, quando eu estivesse com vontade de ficar o dia todo na cama, ele ia dizer-me: "levanta-te daí, vamos dar uma volta!"... ".
Esta é a versão dela. Valha-nos serem ambos doentes da mesma psiquiatra, para conhecer os dois lados da barricada.
A versão dele é curta e simples e qualquer coisa que se traduz bem num: "não quero nada com ela".
E com isto se prova que os homens, de um modo geral e independentemente do local, situação social ou estado de saúde mental, são uns trastes. Isto não é um post feminista. Eu sei que há e conheço excepções. Mas esses sabem que não são e não se ofendem nada com isto, de certeza.
[Fiquei mesmo triste, pela Sra.B.!]
20 de abril de 2009
Reflexões #3
Como era a vida antes das chamadas e SMS grátis, para a própria rede?
(vulgo Extravaganza, Moche, Tag e por aí...)
19 de abril de 2009
18 de abril de 2009
O Emir Kusturica vai estar hoje no Campo Pequeno...
...e eu não! Vou estar em casa, a estudar.
Que raiva, eu venero o homem!
17 de abril de 2009
Tudo na Mesma ou Três Constatações Depois de uma Tarde a Deitar o Olho à TV Nacional
2 - À tarde, continuam a dar os ditos "programas da tarde". Bons, bons. Precedidos e sucedidos por novelas.
3 - O melhor que passa nos canais nacionais é a publicidade.
Especialidades
Quando entrei pensava que queria Pediatria (80% das caloiras quer, não é portanto um facto a valorizar!). Agora, à medida que vou tendo contacto com as especialidades, surge o dilema de gostar de tanta coisa, que estou sempre a mudar de opinião.
Às vezes respondo que não sei. Outras respondo, assertivamente, uma especialidade. Outras digo que me interesso por esta ou aquela, entre as duas ainda não decidi.
Até já aconteceu a minha mãe ouvir-me responder "...gia" a uma pessoa e dizer "O quê? Mas ainda a semana passada querias ser outra coisa!".
Não gosto de tudo, é verdade. Há meia dúzia que excluo logo à partida, por já ter tido a oportunidade de experienciar, e ter detestado. Mas no geral, diria, que a lista não é muito pequena:
Pedopsiquiatria
Pneumologia
Pediatria
Ginecologia/ Obstetrícia
Anestesiologia
Medicina Interna
Gastrenterologia
Neurologia
Nefrologia
Hematologia
Medicina Geral e Familiar
Otorrinolaringologia
Das outras especialidades, já tive contacto com a maioria. Das que não tive, quando tiver, são sempre passíveis de sair da lista. Estou só a idealizá-las, como idealizava Pediatria que, apesar de não ter sido descartada, não correspondeu bem às minhas expectativas. Assim como existem outras susceptíveis de entrar.
Em relação a Medicina Geral e Familiar, não partilho da opinião generalizada e também de alguns colegas meus, que o trabalho do médico de família é passar papéis e atestados. Tive muita sorte com a minha tutora do Centro de Saúde, que era uma pessoa super dedicada. Claro que se pode sempre ser um médico de porcaria... A minha médica de família é uma parvalhona. Mas isso pode-se ser em qualquer especialidade.
Medicina Interna é sempre um destino provável para qualquer estudante de Medicina. Representa o não ter de abdicar do resto do corpo para nos dedicarmos só a um sistema de órgãos. É ter de saber tudo, para conseguir tratar tudo.
16 de abril de 2009
Exemplo:
1. Eu dei um recado chato, dele a um amigo, com a desculpa de que ele não tinha saldo.
2. Ele desmarcou as reservas em meu nome, num hotel, sabendo eu há semanas e semanas que ia ter de desmarcar (mas deixei passar... até ficar quase para a véspera).
Ora tenho ali três livros de uma Biblioteca Municipal de Lisboa cuja data de entrega é / era / foi em Maio de 2008.
...E não é que ele mora perto da Biblioteca? Tururururu... (Ele é que ainda não sabe!)
Eu sou terrível e destesto pessoas como eu, incluíndo a mim própria, por ser assim. Estou inscrita em três bibliotecas e já aconteceu estar suspensa durante meses e meses, ao mesmo tempo, das três. Já para não falar destes três livros que tenho para entregar: "Ensaio sobre a Cegueira", tenho-o e já o tinha lido no mínimo umas três vezes, só que tinha-o emprestado, nesse momento; "Romeu e Julieta", já tinha lido também, para o Teatro e "A República" de Platão, enganei-me e não trouxe o original mas os resumos da Europa-América.
Eu sinto-me mal por ser assim, juro. Só que não consigo ser diferente.
15 de abril de 2009
Hoje era o dia em que eu, supostamente (*) iria à praia, pela primeira vez este ano.
É claro que já não vou.
Em vez disso, voltei foi a usar o meu casacão de Inverno que, tão alegremente, já tinha extraditado para o fundo do armário.
14 de abril de 2009
Ódio de estimação
Tenham pena de mim!...está bem?
[E quando a anilha se parte e a lata fica inutilizável?!]
12 de abril de 2009
Domingo de Páscoa
10 de abril de 2009
Curriculum Vitae
Fico a matutar sobre o assunto. E também a achar que, a não ser que valorizem mais a ''diversidade de interesses'' do que o resto, não vou ser escolhida.
[E fico com o Verão livre para me dedicar a mil coisas! Yiiiiuuupi!]
9 de abril de 2009
Coisas que compreendo mal mesmo com uma boa dose de esforço #1
Os pais que dão o seu nome próprio a um filho.
[Isso só poderia acontecer comigo se eu me chamasse Matilde Maria Constança Laura Beatriz Margarida Mariana Inês Alice Joana Carolina Leonor Madalena que são todos os nomes que gosto para uma menina... ]
8 de abril de 2009
Sabes que o teu irmãozinho mais novo já está a ficar um homem quando...
[Snif, há tão pouco tempo ele era tão pequenino. Nasceu em meados da década de 90 e agora já tem mais 6 cm do que eu, que sou a irmã mais velha!]
O culto da preguiça
Não é que eu ligue peva aos pecados capitais, nem sequer sei quais são, no total. Só sei que a preguiça é um deles. Acho mal. A preguiça devia ser um culto. Com templos para se ir preguiçar. Eu adoro ser preguiçosa. Adoro fins-de-semana, feriados, pontes (bendita invenção!), fins de dia e tardes sem aulas. Isso não faz de mim incompetente ou uma parasita da sociedade. Quando tem de ser, tem de ser. Mas quando não tem… faço o quiser. E o que eu quero fazer quando não tenho nada para fazer é: Nada, com N maiúsculo como símbolo de uma entidade superior. Adoro passar um bom dia de pijama em casa, sem ter de me vestir ou de me pentear. Adoro dormir! Consigo dormir 12 horas, 14, as que me deixarem. Adoro acordar espontaneamente, sem despertador, e pensar que posso voltar a adormecer até às horas que quiser. Adoro tardes no sofá de pijama, com uma embalagem de gelado, a ver comédias românticas americanas, de qualidade discutível. Adoro ficar a olhar para as estrelas fosforescentes do tecto do meu quarto, sem fazer mais nada, só a pensar. Adoro ficar dentro dos lençóis, quentinha, a ler um livro, só com uma mão de fora, a segurá-lo (e os olhos, já agora!). Adoro não mexer uma palha no sentido de fazer algo produtivo. Adoro e não vejo mal absolutamente nenhum nisso.
E quando penso que daqui a uns anos, quando passar da faculdade para o mercado de trabalho (sempre achei a expressão mercado de trabalho deveras interessante) as ocasiões para o fazer vão ser muuuuuito mais reduzidas do que são agora… Já para não falar dos 22 - só 22! - dias de férias, God!, que murro no estômago! Duas coisas que compreendo mal: o ser workaholic - NUNCA hei-de ser isso, nem em mil milhões de anos!, e os distúrbios de sono.
[foto de autor desconhecido]
7 de abril de 2009
Na revelação do primeiro rolo da Lomo...
Ainda bem que não conseguiste!, digo eu.
6 de abril de 2009
3 de abril de 2009
1 de abril de 2009
Memória Curta
Passei uma tarde inteira a ler a pilha de diários antigos. Tive, dos 12 aos 18 anos, a mania dos diários. Escrevia quase todos os dias, tudinho o que me acontecia.
E ri-me tanto. Ri-me até às lágrimas. Ri-me até estar agarrada à barriga. Ainda não consegui parar de rir. A rir-me das coisas que tinha a certeza saber, das verdades absolutas. A rir-me das coisas e pessoas de quem já nem me lembrava.
A minha adolescência toda registada, é obra. A primeira pérola é logo na primeira página: