23 de novembro de 2011

hoje acordei e não tive de me ir pôr logo a estudar, até estou desorientada.

Ei fófis! A vidinha? A mãe, o pai, o periquito, tudo nos conformes? 

"O" exame foi ontem. É aquele acontecimento de que ouvimos falar desde que entramos no curso mas parece sempre tão distante, que quase parece que só acontece aos outros. Era difícil. Aposto que os sacan senhores que fazem o exame, não o conseguiam resolver sem consulta. Porque vocês não têm noção do quão ridículo e quão pormenores-que-não-interessam-nem-ao-menino-Jesus-e-que-nenhum-médico-sabe-porque-não-tem-interesse-nenhum-para-a-prática-médica é aquele exame. A correcção provisória saiu hoje e estou bastante satisfeita. Não sendo uma nota brilhante, também não é limitativa dentro daquilo que gosto e tenho interesse. E não me vai obrigar, com certeza, a ser médica de família em cascos de rolha, que era um dos meus maiores medos.

E pronto, sobrevivi a meses de 15/16horas de estudo por dia. Não consegui evitar muita ansiedade, uns pequeninos ataques de pânico, falar mal para toda a gente que me dizia vai correr beeeem! e muito choro. E agora estou estou de férias até ao final do ano e sabe tãooo bem, sinto-me leve, leve, leve! E cheia de vontade de fazer coisas básicas como 1. apanhar alta bezana, 2. ir às compras (sim, quando hibernei era verão, agora já é quase inverno, preciso de roupa!), 3. ver a cor do céu todos os dias (oh yeah!), 4. pôr todos os cafézinhos e as conversas em dia, 5. ir dançar ao Jamaiiiica! E muitas coisas mais. E não ter horários. E não ter um plano diário. E não contabilizar as horas de sono e os minutos que páro para comer. E posso deixar de beber cinco cafés  e um Red Bull por dia. E posso ler coisas que não medicina. Ieeeeeeiii!